Home
/
Noticias
/
Economia
/
Alcolumbre defende discussão de 'agenda estruturante' para que se possa rever alta do IOF
Alcolumbre defende discussão de 'agenda estruturante' para que se possa rever alta do IOF
Por Fernanda Trisotto, Cícero Cotrim, Giordanna Neves, Gabriel Hirabahasi, Gabriel de Sousa e Victor Ohana, Estadão Conteúdo
03/06/2025 às 18:04
Foto: Agência Brasil /Arquivo

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), disse nesta terça-feira, 3, que é necessário discutir uma "agenda estruturante" para o País para que se possa rever o decreto de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Ele participou de uma reunião sobre o tema no Palácio da Alvorada, com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
"Não dá para tratar isoladamente o problema que nós estamos vivendo nas contas públicas do Brasil. São agendas sensíveis que precisam ser debatidas, que precisam ser enfrentadas", disse Alcolumbre, na saída da reunião. "Está sobre a mesa uma agenda estruturante de País, não para um ano, do ponto de vista do orçamento, do bloqueio a mais ou bloqueio a menos, ou contingenciamento a mais ou contingenciamento a menos."
O senador aproveitou para elogiar a atuação de Motta, que, segundo ele, tomou a iniciativa para que o Congresso buscasse chegar a um entendimento com o governo, mesmo diante de propostas para que o Legislativo derrubasse o decreto.
Também destacou positivamente a postura de Haddad - que, segundo Alcolumbre, sempre se mostrou aberto a dialogar alternativas ao aumento do imposto - e de Lula.
"O fato concreto é que antes de qualquer disputa ou narrativa política que possa vir a ensejar a constante conflagração entre a sociedade brasileira, o governo federal e o Poder Legislativo, nós estabelecemos um diálogo", ele disse. "A forma sensível que o presidente da República nos acolheu, as suas manifestações lideradas pelo ministro Haddad, foi a todo instante no sentido de buscarmos um entendimento até para revermos o decreto."
