Foto: Antonio Queirós/CMS
Vereador Claudio Tinoco (União) apresentou uma proposta de resolução para a criação formal do Conselho de Ética da Casa 17 de junho de 2025 | 19:15

Câmara Municipal de Salvador aprova criação de Conselho de Ética

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Além da aprovação da LDO e do “pacotão” de projetos, a última sessão ordinária do primeiro semestre da Câmara Municipal de Salvador (CMS) também foi marcada pela criação do Conselho de Ética.

Nesta terça-feira (17), o vereador Claudio Tinoco (União), na condição de 1° secretário da Mesa Diretora, apresentou uma proposta de resolução para a criação formal do Conselho de Ética da Casa. Apesar do “burburinho” de que o colegiado foi criado para investigar a suposta participação do vereador Hamilton Assis (PSOL) na invasão da Câmara no último dia 22 de maio, o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), negou que esse tivesse sido o motivo.

“Na realidade, o Conselho de Ética foi criado não por causa do vereador Hamilton. O conselho foi criado porque nós teríamos que criar. Tanto o vereador Hamilton como qualquer vereador da situação pode estar respondendo a ele. Eu acho que é algo que é nossa obrigação, e hoje foi feito o requerimento pelo vereador Claudio Tinoco e nós implementamos e aprovamos a composição. Existem vários episódios. Eu vou dar um exemplo a você da vereadora Eliete [Paraguassú], que se sentiu ofendida pelo vereador Cláudio Tinoco. Então, ela, da mesma forma, pode pedir que esse Conselho de Ética faça alguma investigação sobre isso”, afirmou o presidente Carlos Muniz.

Ao ser questionado por este Política Livre, porque o Conselho de Ética ainda não havia sido criado, o presidente explicou que não teve uma necessidade antes.

“Porque não tínhamos problemas como hoje, como tivemos, de vereadores reclamando de vereadores, de vereadores achando que vereadores estavam cometendo quebra de decoro. Então, quando você tem isso, que as pessoas pedem que seja feito o conselho, nós implementamos para que seja investigado qualquer ato ou reclamação de qualquer vereador que não condiz com o Parlamento”, finalizou Muniz.

Reinaldo Oliveira/Política Livre
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