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Kiki Bispo diz que greve dos professores não passa de disputa política

Kiki Bispo diz que greve dos professores não passa de disputa política

Por Política Livre

30/06/2025 às 16:32

Atualizado em 30/06/2025 às 16:49

Foto: Política Livre

Kiki Bispo, líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS)

De braços cruzados há quase dois meses, os professores da rede municipal de Salvador seguem sem previsão de retornar às salas de aula. Ao longo destes 56 dias de paralisação, várias assembleias já foram realizadas pela categoria, que cobra melhores condições de trabalho e alega que a prefeitura não cumpre o piso nacional do magistério.

Em entrevista exclusiva a este Política Livre, o líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), Kiki Bispo, afirmou que a greve não passa de uma disputa política.

“Quem viu a disposição do sindicato com a prefeitura e o governo do Estado, fica muito claro. Primeiro que os índices dos aumentos foram extremamente idênticos e, no entanto, lá se comemorou e aqui se cria essa dificuldade”, declara Kiki.

Ainda segundo o edil, a disputa de poder na APLB entre PCdoB e PSOL tensiona ainda mais a situação e colabora para que os trabalhadores da educação municipal não retornem aos seus postos de trabalho.

“Existe hoje uma divisão no segmento que trata dos professores, que é a APLB, e a questão do outro grupo ligado ao PSOL, de forma muito clara, o deputado Hilton Coelho, a esposa dele, que é diretora. Então, tudo isso acaba por dificultar, porque esse pessoal, às vezes, que tem a função de representar com legitimidade os professores, acaba fazendo um caminho totalmente inverso. O caminho da dificuldade, de não criar pautas positivas, de não agregar vitória, porque é uma mesa de negociação e eles sabem, muito mais do que qualquer outro, que, em uma mesa de negociação, você tem que ceder”, acrescentou.

Segundo o vereador, a gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil) já deu reajuste de 40% aos professores ao longo destes anos e agora, também, compete aos profissionais ceder, como acontece em todas as negociações.

“Ano passado, por exemplo, tivemos um aumento diferenciado: os servidores ganharam 4%, os professores ganharam 8%. Tudo isso fruto do esforço para poder valorizar essa importante categoria. Fica aqui o nosso apelo: a mesa de negociação continua no mesmo lugar, a Câmara já se colocou à disposição para poder mediar qualquer acordo, qualquer discussão, mas o que nós temos que pensar, neste momento, é que nossas crianças estão sem aula. Fica aqui o nosso apelo para que a greve termine o mais breve possível”, concluiu.

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