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Contrato com PL sobre urnas era confidencial, diz engenheiro que é réu na trama golpista

Contrato com PL sobre urnas era confidencial, diz engenheiro que é réu na trama golpista

Por Fábio Zanini/Folhapress

27/07/2025 às 18:46

Atualizado em 27/07/2025 às 19:01

Foto: Reprodução

Carlos Rocha, engenheiro contrato pelo partido de Jair Bolsonaro para auditoria das urnas eletrônicas

Um dos réus no processo da suposta trama golpista, o engenheiro Carlos Rocha disse, em depoimento ao STF na última quinta-feira (24), que o contrato com o PL para auditoria das urnas eletrônicas tinha uma cláusula de confidencialidade.

Isso esvazia, segundo Rocha, um dos principais argumentos da Procuradoria-Geral da República no processo, o de que ele teria espalhado desinformação contra as urnas. "Não divulguei as informações, nem poderia, por contrato. Portanto, a tese de que espalhei fake news não se sustenta".

Rocha preside o Instituto Voto Legal, que foi contratado em julho de 2022 pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para checar a confiabilidade do sistema de votação. A contratação ocorreu após pressão do então presidente, Jair Bolsonaro (PL), que defendia a impressão do voto.

Em seu depoimento, Rocha, engenheiro formado pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) que participou da criação da urna eletrônica, reafirmou que fez apenas um trabalho técnico para o PL e que nunca teve o objetivo de politizar o tema.

Também negou que tenha havido em seu relatório apresentado ao PL a conclusão de fraude nas urnas, mas apenas de inconsistências em registros em parte das máquinas.

"O relatório do PL sobre o funcionamento da urna eletrônica e seus adendos não tratavam de fraude, porque a busca de causas de desconformidades não fazia parte do escopo da auditoria. O adendo ao relatório contém uma afirmação explícita que afirma que o relatório não tratou de fraude", declarou Rocha.

O engenheiro foi incluído no "núcleo 4" da denúncia da PGR, que seria o responsável por espalhar notícias falsas e atacar instituições.

Ele disse acreditar que, após seu depoimento, tenha sido possível esclarecer equívocos apresentados pelo Ministério Público. "A PGR estava com informações incorretas, porque interpretou erroneamente algumas informações. Recebi as perguntas com serenidade, acredito que esclarecemos tudo", declarou.

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