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Governo Trump oferece R$ 140 milhões por informações que podem levar à prisão de Maduro

Governo Trump oferece R$ 140 milhões por informações que podem levar à prisão de Maduro

Por Folhapress

29/07/2025 às 14:31

Atualizado em 29/07/2025 às 14:32

Foto: Reprodução/Instagram

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro

A agência antidrogas dos Estados Unidos (DEA, na sigla em inglês) anunciou que pagará uma recompensa de até US$ 25 milhões (cerca de R$ 140 milhões) para quem fornecer informações que levem à prisão do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro.

A DEA publicou na rede social X um cartaz, com versões em inglês e em espanhol, acusando o venezuelano de conspirar a favor do narcoterrorismo, da importação de cocaína, do uso e porte de metralhadoras e de crimes relacionados a drogas. O post, compartilhado na segunda-feira (28), traz ainda uma foto de Maduro.

O órgão também pede informações dos ministros do Interior, Justiça e Paz, Diosdado Cabello, e da Defesa, Vladimir Padrino López, ambos do mesmo partido do ditador.

O anúncio ocorre após o Tesouro dos EUA anunciar sanções contra o Cartel de Los Soles, acusando Maduro de liderar o grupo. O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) do Tesouro classificou o grupo de entidade terrorista global.

O Ofac, que determina as sanções com base na política externa dos EUA, disse que o grupo é "liderado por Nicolás Maduro" e "outros indivíduos venezuelanos de alto escalão no regime". Também afirma que o cartel "proporciona apoio" ao Tren de Aragua e ao cartel de Sinaloa, grupos criminosos venezuelano e mexicano, respectivamente, que o governo Trump também designou como grupos terroristas.

No domingo (27), o secretário de Estado americano, Marco Rubio, disse que Maduro não deve ser considerado presidente da Venezuela e que seu governo não é legítimo. "Maduro é o chefe do Cartel de los Soles, uma organização narcoterrorista que tomou posse de um país", afirmou na rede social X.

O anúncio ocorre também em um momento em que o regime de Maduro se fortalece com mais uma vitória em eleições municipais —a ida às urnas marcou o aniversário do pleito que reelegeu o ditador e que foi contestado internacionalmente devido a evidências de fraude.

No domingo, o chavista PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) conquistou 285 das 335 prefeituras disputadas nas eleições locais, segundo projeções do próprio Maduro. No número estariam 23 das 24 capitais do país.

De acordo com o aparelhado CNE (Conselho Nacional Eleitoral), a participação ultrapassou os 44%, o que representaria aproximadamente 6,27 milhões de eleitores. O pleito, no entanto, não contou com observação internacional, e a imprensa local afirma que os centros de votação estavam vazios.

Assim que se declarou reeleito pela terceira vez, em julho de 2024, o regime passou a ser pressionado a apresentar as atas eleitorais, como manda a legislação venezuelana e como fez a oposição, antevendo uma possível fraude. Os documentos dos opositores, checados por mais de um instituto independente, apontam para a vitória do principal adversário do ditador, Edmundo González.

Um ano após as eleições, porém, a publicação das atas parece ter funcionado apenas como registro dos indícios de irregularidades, já que a oposição não conseguiu manter o engajamento contra o líder, tanto dentro quanto fora da Venezuela.

Com controle absoluto da Assembleia Nacional, o ditador agora pretende aprovar uma reforma constitucional sobre a qual poucas informações foram divulgadas até o momento.

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