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Lula convoca ministros para reunião de emergência após Trump assinar tarifaço

Lula convoca ministros para reunião de emergência após Trump assinar tarifaço

Por Folhapress

30/07/2025 às 17:00

Atualizado em 30/07/2025 às 22:00

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Arquivo

O presidente Lula (PT)

O presidente Lula (PT) convocou ministros para uma reunião de emergência no Palácio do Planalto para discutir o tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump aos produtos exportados pelo Brasil. A conversa com auxiliares está prevista para começar no fim da tarde desta quarta-feira (30).

Lula deve discutir com ministros a extensão da medida assinada por Trump, aplicando uma taxa adicional sobre as exportações brasileiras, com exceções para alguns produtos.

Também estarão na pauta da reunião medidas que o governo brasileiro pode adotar para amenizar os impactos do tarifaço, incluindo auxílio a setores afetados e a manutenção de empregos.

O vice-presidente Geraldo Alckmin, que assumiu a linha de frente no contato com empresários e na tentativa de negociação com os americanos, vai participar do encontro.

Foram convocados também os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). O chanceler Mauro Vieira está em viagem aos EUA e deve ser representado por um dos secretários do Itamaraty.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e o Itamaraty levarão a Lula um levantamento sobre o impacto do tarifaço sobre a pauta de exportações brasileira para os EUA.

Trump assinou um decreto que implementa uma tarifa adicional de 40% sobre o Brasil, elevando o valor total da tarifa para 50%, informou a Casa Branca em comunicado publicado nesta quarta-feira (30).

As taxas entrarão em vigor em sete dias. O decreto (íntegra, em inglês) isenta determinados alimentos, minérios e produtos de energia e aviação civil, entre centenas de outros. As tarifas haviam sido anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no dia 9 de julho, e são as maiores entre as anunciadas para países que exportam aos EUA.

A medida visa "lidar com as políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos", diz o comunicado sobre a assinatura do decreto, que cita o nome de Jair Bolsonaro (PL) e diz que ele sofre perseguição do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

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