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Pivô de crise diz se sentir violentada em processo eleitoral do PT em MG

Pivô de crise diz se sentir violentada em processo eleitoral do PT em MG

Por Danielle Brant/Folhapress

06/07/2025 às 15:30

Atualizado em 06/07/2025 às 19:26

Foto: Matheus Alves/Câmara dos Deputados

A deputada federal Dandara (PT-MG)

Pivô da crise que provocou o adiamento da eleição do PT em Minas Gerais, a deputada federal Dandara afirma se sentir violentada e injustiçada no processo de escolha de quem vai comandar o diretório estadual, em meio ao imbróglio causado pela suspensão de sua candidatura pela Executiva Nacional.

"Eu tô muito preocupada, triste. Me sinto muito violentada ao longo de todo esse processo, porque é um debate que extrapolou o partido e foi colocado na imprensa pelos nossos adversários aqui em Minas Gerais", diz a deputada.

O partido argumenta que Dandara teria atrasado o pagamento da contribuição partidária, com uma dívida de mais de R$ 130 mil, e que isso teria causado o indeferimento de sua candidatura. A parlamentar nega. "Eu acho que a decisão [de suspender ou não] precisava ser ancorada nos documentos que eu apresentei, na boa-fé que eu comprovei de pagar o partido", afirma a deputada, que recorreu à justiça e, no sábado (5), obteve decisão favorável para participar do processo eleitoral.

O adiamento do pleito pela Executiva Nacional, justificado por inviabilidade logística de incluir o nome de Dandara nas cédulas, é criticado pela parlamentar, que afirma que o próprio PT de Minas Gerais já havia adotado medidas para viabilizar a eleição neste domingo (6). "O PT de Minas acatou a decisão do juiz, disponibilizou as cédulas com o meu nome, informou todos os diretores municipais de Minas via e-mail, via WhatsApp", diz".

"As direções municipais, a militância já correu ontem [sábado] para imprimir as cédulas com o meu nome e nós fomos surpreendidos com essa decisão na Executiva Nacional de adiar a votação aqui em Minas. Eu não acho que é sensato, acho que Minas Gerais precisa ser levada a sério".

O pano de fundo para a suspensão da candidatura seria uma disputa interna entre grupos ligados ao deputado federal Reginaldo Lopes e à tesoureira do partido, Gleide Andrade.

Sem comentar esse ponto, Dandara diz ficar triste com a crise local. "A forma como está sendo feito esse desgaste, para dentro e para fora, não só enfraquece a Dandara como liderança, enfraquece o PT. Nós não podemos agir assim. Nós temos que ter responsabilidade com o processo. Eu sou petista desde o útero da minha mãe", afirma.

Gleide Andrade nega que o indeferimento da candidatura de Dandara tenha alguma relação com disputa política. "Aliás, disputa política faz parte da nossa vida. O PT é um partido feito de tendências, as pessoas sempre disputaram", afirma.

"O fato concreto é que ela tinha que ter pagado o PT no dia 29 [de maio]. Ela não pagou, ela só pagou no dia 4 [de junho]. E o regimento do partido é claro, você tinha que estar apto com o PT no dia 29. 438 candidatos a presidente do PT em nível estadual e municipal caíram por esta razão. Mais de 3.900 pessoas caíram das chapas por esta razão financeira, de inadimplência financeira", complementa.

"Não é correto dizer que ela está sendo violentada por uma perseguição política", afirma a tesoureira do partido.

Leia mais: Eleição para comando do PT acontecerá sem votos de Minas

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