29 julho 2025
O presidente do PL na Bahia, João Roma, confirmou em conversa com este Política Livre que o ex-vereador de Camaçari Flávio Matos, que ingressou na terça-feira (16) no partido, deve disputar uma vaga de deputado federal pela sigla em 2026. Segundo o dirigente, o ex-edil assume o comando da sigla no município com missão de fazer uma reestruturação e intensificar o contraponto ao PT e à gestão do prefeito petista Luiz Caetano.
“Ele chega para que a gente dê uma nova roupagem para o PL de Camaçari. Flávio vai assumir o partido na cidade e, sendo da vontade dele, está facultada a possibilidade de ser candidato a federal. É fundamental que Camaçari tenha um nome do PL, até porque o PT terá candidata lá”, afirmou Roma, em referência à primeira-dama Ivoneide Caetano (PT), que vai tentar a reeleição para a Câmara em 2026.
O dirigente negou o rompimento entre Flávio e o ex-prefeito Antonio Elinaldo (União), de quem o ex-vereador se afastou justamente pelo desejo de ser candidato à Câmara, enquanto o antigo aliado irá apoiar outros dois nomes para o cargo: o deputado federal Paulo Azi (União) e o atual deputado estadual Manuel Rocha (União).
“São dois amigos, pessoas que prezo. A estrutura partidária precisa evoluir, mas isso não quer dizer estimular cisão. O movimento de Flávio não é de afronta. Se fosse, ele já teria sido candidato estadual contra Elinaldo, o que não é o caso”, ponderou João Roma.
O presidente do PL baiano reforçou que o foco é fortalecer a chapa da legenda para a Câmara Federal e que Flávio Matos é visto como um nome jovem e competitivo para isso. “Ele saiu com 77 mil votos na eleição majoritária em Camaçari, é um cara jovem, dinâmico, com expressão regional. É legítimo buscar um espaço na chapa federal. O PL precisa apoiar candidaturas do PL”, frisou.
Por fim, João Roma reiterou que seu próprio projeto político continua: “Sou pré-candidato pelo PL e, apesar de estarmos em partidos diferentes, eu e ACM Neto (União) torcemos para compartilhar o mesmo palanque e somar esforços contra o PT, inclusive em Camaçari”, concluiu.
Política Livre