Bruno volta a alfinetar Jerônimo e crava candidatura de ACM Neto em 2026
Por Reinaldo Oliveira
21/08/2025 às 11:56
Foto: Divulgação/Arquivo

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a criticar a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e afirmou que “ninguém aguenta mais”. Em entrevista à imprensa durante a entrega da Escola Municipal Jesus de Nazaré, em Sussuarana, na manhã desta quinta-feira (21), o chefe do Palácio Thomé de Souza reiterou a insatisfação com a gestão do petista e reforçou que o ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto (União Brasil), tem viajado pela Bahia para apresentar um projeto para a futura candidatura ao governo estadual em 2026.
“ACM Neto será candidato a governador da Bahia, gente. Não tem nada a ver com o oito de janeiro, com o que está acontecendo em Brasília. Enquanto o país, por conta desses fatos está mergulhado em uma crise há três anos, nós estamos trabalhando. Eu aqui, tocando a cidade e, graças a Deus, muito bem, fazendo entregas importantes como essa, e Neto viajando pela Bahia, conversando com a população, vendo suas dificuldades, seus anseios, para apresentar um projeto para mudar o estado”, afirmou.
O chefe do Executivo soteropolitano também aproveitou a ocasião para fazer críticas ao chefe do Palácio de Ondina no que se refere a várias áreas consideradas essenciais, afirmando que a Bahia é o estado mais violento do Brasil, o último colocado em educação, o que tem o maior índice de pessoas em situação de pobreza e campeão nacional de desemprego.
“Você vê o estado perdendo relevância porque a população está abandonando a Bahia. Tanto que a população caiu nos últimos anos. Vamos mudar essa realidade e nós vamos apresentar um projeto pautado no sentimento de mudança. É nisso que estamos focando”, acrescentou.
Ao ser questionado sobre os áudios trocados entre o ex-presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), e o filho do ex-mandatário, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), o prefeito disse que não ouviu os áudios, pois está preocupado com a gestão de Salvador. Já em relação à investigação envolvendo a família Bolsonaro pela Polícia Federal, Bruno se limitou a dizer que “cada um é responsável por seus atos e deve responder por eles. O que nós esperamos é que a Justiça, de forma isenta, possa apreciar o que efetivamente aconteceu”, finalizou.
