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Coronel critica “teatro político” em torno de impeachment de Moraes e nega que esteja sendo "rifado" de chapa do governo

Coronel critica “teatro político” em torno de impeachment de Moraes e nega que esteja sendo "rifado" de chapa do governo

Por Política Livre

08/08/2025 às 14:59

Foto: Política Livre

Senador Angelo Coronel (PSD)

O senador Angelo Coronel (PSD-BA) avaliou como “teatro” o movimento que busca o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e disse não ver motivo para se expor em um processo que considera mais midiático do que efetivo. O parlamentar, que marcou presença na sessão especial de homenagem ao ministro do STJ, Paulo Dias de Moura Ribeiro e a entrega da Comenda 2 de julho ao juiz aposentado Manoel Ricardo Dávila, que acontece na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta sexta-feira (8), também rebateu declarações de que teria sido “rifado” politicamente e reafirmou estar sendo “acalentado” por todos os grupos políticos da Bahia para as eleições de 2026.

Sobre a movimentação de senadores em apoio ao pedido de impeachment de Moraes, Coronel foi direto: “Na verdade, acho que se montou um teatro para querer fazer esse impeachment. O impeachment é uma questão que fica sob o comando de uma pessoa, que é o presidente da Casa, no caso, Davi Alcolumbre. E ele já deixou claro que não vai pautar”.

O senador criticou o radicalismo de parlamentares em meio à tensão institucional e defendeu o equilíbrio. “Por mais que as pessoas se queixem da postura do Alexandre [de Moraes], nós também temos que ver o outro lado. Vejo senador querendo tirar a roupa, dizer que ‘venha pro pau’. O Brasil não pode ser um ringue. Quem quiser lutar, que tome aula com Popó ou Júnior Cigano. O Congresso Nacional é para elaborar leis e atender à sociedade”, disparou.

Apesar de considerar a movimentação exagerada, Coronel criticou a declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que afirmou que não pautaria o processo mesmo que todas as 81 assinaturas fossem obtidas. “Não concordei com ele. Se atingir o número necessário, tem que botar o processo para andar”, disse. Ele, no entanto, reconheceu que o apoio ainda é insuficiente: “Hoje está na faixa de 40 assinaturas. Ainda faltam 30% dos senadores para apoiar o impeachment”.

Coronel também foi questionado por este Política Livre sobre declarações do ex-deputado Marcelo Nilo, que afirmou que ele teria sido “rifado” pela base do governo. O senador minimizou: “Não sei nem o que significa essa palavra na minha vida política. Quando a gente não consegue nossos intentos, recua e parte para outra oportunidade”. Ele disse se sentir valorizado por todos os lados políticos do estado — o grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT), o bloco de ACM Neto (União Brasil) e o seu próprio partido, o PSD.

“Me sinto acalentado cada dia mais. Tenho boas amizades em todos os grupos. O PSD também tem musculatura para lançar candidaturas próprias”, declarou.

Angelo Coronel afirmou estar preparado para disputar novamente o Senado e destacou seu histórico legislativo. “A gente não faz política querendo simplesmente aparecer. Fazemos política com propostas que realmente atendem o que a sociedade quer. Aprovamos vários projetos de nossa autoria e isso nos credencia a disputar novamente”, concluiu.

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