Desembargador Rotondano oficializa candidatura à presidência do TJ-BA e promete gestão com foco nas pessoas

O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano, que também atua como conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), anunciou oficialmente sua candidatura à presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para o biênio 2026-2028. A eleição está prevista para novembro deste ano e já conta com outros nomes em articulação.

Em mensagem divulgada nesta terça-feira (12), Rotondano afirmou que sua proposta de gestão será “pautada em um plano de gestão com foco nas pessoas”, defendendo um Judiciário “fortalecido com juízes e juízas, servidores e servidoras valorizados” e alinhado às necessidades da população.

“Com 41 anos de trabalho no sistema de justiça, penso que agrego a experiência e a maturidade necessárias para ocupar esse posto de relevante importância na sociedade”, declarou. Ele ressaltou ainda que pretende manter um “diálogo construtivo de ideias” e que “o espírito de união é um diferencial de propósito para o Judiciário baiano”.

O primeiro a oficializar a candidatura foi o desembargador Jutahy Fonseca, que enviou uma mensagem aos pares anunciando a candidatura e abrindo oficialmente a corrida eleitoral no Judiciário baiano no mês de julho. Em seu favor, ele advoga, entre outros argumentos, o fato de ter uma trajetória de 39 anos na magistratura, com “conhecimento da engrenagem da complexa máquina judiciária”. Também faz propostas para a gestão:

“Com a experiência adquirida ao longo dessas quatro décadas e, ainda, acreditando ter energia, idéias, conhecimento da engrenagem da complexa máquina judiciária, estilo e postura para as relações institucionais a nível estadual e na esfera da capital da República, encorajo-me para assumir o desafio de exercer a nobre e difícil missão de presidir a Corte mais antiga das Américas”, diz trecho da mensagem do magistrado.

Já a desembargadora Ivone Bessa, embora ainda não tenha feito o anúncio formal, vem admitindo a possibilidade de entrar na corrida. No último pleito, em novembro de 2023, ela concorreu à segunda vice-presidência, mas após empate em segundo turno perdeu o posto para o desembargador José Alfredo Cerqueira da Silva pelo critério de antiguidade.

Leia também: Desembargadores dão largada em sucessão presidencial no Tribunal de Justiça da Bahia; veja nomes