/

Home

/

Noticias

/

Brasil

/

Gilmar abre divergência e vota no STF para soltar Robinho, preso por estupro

Gilmar abre divergência e vota no STF para soltar Robinho, preso por estupro

Por Mateus Vargas, Folhapress

22/08/2025 às 13:29

Atualizado em 22/08/2025 às 14:53

Foto: Reprodução/Arquivo

O ex-jogador Robinho

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou nesta sexta-feira (22) para soltar ex-atleta Robson de Souza, o Robinho, que está preso em Tremembé, no interior de São Paulo.

Gilmar defendeu que seja derrubada a decisão do STF que permitiu o cumprimento no Brasil da pena imposta pela Justiça da Itália por estupro coletivo.

O STF retomou nesta sexta a análise de recurso da defesa de Robinho. Os ministros Luiz Fux, relator do caso, e Alexandre de Moraes já apresentaram voto para manter o ex-atleta preso.

Robinho está preso desde março de 2024 em uma penitenciária na cidade de Tremembé, no interior de São Paulo. A sentença estrangeira foi reconhecida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). O ex-jogador, no entanto, nega as acusações.

O recurso da defesa de Robinho está sob análise no plenário virtual do STF.

Gilmar votou para "assentar a inaplicabilidade do art. 100 da Lei de Migração [que permite a transferência ao Brasil da execução da pena imposta no exterior] ao caso concreto e, por consequência, conceder a ordem de habeas corpus, determinando a cassação da decisão homologatória prolatada pela Corte Especial do STJ nos autos do processo originário (HDE 7.986/IT), com a consequente soltura do paciente, se por outro motivo não estiver preso."

Em 2024, ministro também apresentou voto favorável à tese da defesa de Robinho, durante a análise de outro recurso. Por 9 votos a 2, o STF manteve o ex-atleta preso naquela ocasião.

De acordo com as investigações, Robinho e outros cinco amigos praticaram violência sexual contra uma jovem albanesa em uma boate na Itália, em 2013. No local, segundo a Justiça italiana, a vítima foi embriagada por eles e, inconsciente, levada para o camarim do estabelecimento, onde foi estuprada várias vezes.

O ex-jogador foi condenado em 2017 a nove anos de prisão pelo estupro coletivo. Em 2022, a sentença foi considerada definitiva, sem possibilidade de novos recursos. No Brasil, após o reconhecimento da sentença pelo STJ, a defesa do ex-jogador protocolou dois pedidos de habeas corpus.

Comentários
Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Política Livre
politica livre
O POLÍTICA LIVRE é o mais completo site sobre política da Bahia, que revela os bastidores da política baiana e permite uma visão completa sobre a vida política do Estado e do Brasil.
CONTATO
(71) 9-8801-0190
SIGA-NOS
© Copyright Política Livre. All Rights Reserved

Design by NVGO

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.