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'Não é obrigado a ter os três candidatos do PT, mas também não pode estar proibido', diz Éden sobre chapa puro-sangue na Bahia
'Não é obrigado a ter os três candidatos do PT, mas também não pode estar proibido', diz Éden sobre chapa puro-sangue na Bahia
Por Política Livre
29/08/2025 às 22:00
Foto: Divulgação

O ex-presidente do PT na Bahia e membro da direção nacional do partido, Éden Valadares, afirmou nesta sexta-feira (29) que a montagem da chapa majoritária na Bahia terá como critério a composição que mais favoreça à reeleição do presidente Lula e do governador Jerônimo Rodrigues, ao responder sobre os rumores de uma chapa puro-sangue do PT, excluindo o senador Angelo Coronel (PSD) da tentativa de reeleição.
“Nosso objetivo é reeleger Lula, dar mais voto para Lula na Bahia e reeleger Jerônimo. Se a melhor chapa para isso é ter os dois senadores do PT, nós queremos debater com os aliados”, disse, em entrevista ao programa Boa Tarde Bahia, na TV Band.
“Não é obrigado a ter os três candidatos do PT, mas também não pode estar proibido, e com franqueza a gente está conversando com o presidente Otto Alencar, presidente do PSD, com o senador Angelo Coronel, com os demais presidentes de partido, com quem faz política na Bahia dentro do nosso grupo”, apontou Éden.
Éden lembrou que o PT não tem restrições em apoiar aliados em disputas anteriores e que essa postura segue válida para 2026. “Não por outro motivo, não porque o PT quer ser hegemônico o suficiente para isso. Nós já votamos em Otto Alencar do PSD, nós já votamos em Angelo Coronel do PSD, já votamos Lídice da Mata do PSB. O PT não tem problema de votar em aliado”.
“Na montagem da chapa, nós estamos tendo o cuidado, o companheirismo, a cumplicidade com o PSD e com os demais partidos aliados de não esconder algo que o PT tem debatido. […] Porque nossas pesquisas apontam que a chapa mais competitiva é a chapa que tem o time do trabalho, que é a chapa que tem o governador Jerônimo, o senador Jaques Wagner e o ministro Rui Costa, a chapa com os três governadores”, afirmou.
Segundo ele, o partido tem atuado de forma antecipada para dar transparência às discussões. “A gente não vai esperar chegar à convenção para dizer ‘olha, a gente estava pensando em ter os três governadores na chapa’. Não, a gente antecipou isso em quase dois anos, com franqueza, com honestidade e com cumplicidade”, destacou.
Ele também exaltou a liderança do senador Jaques Wagner como referência política. “Jaques Wagner, meu timoneiro, me ensinou que a gente em política não pode brigar com a obviedade. Quando a política começa a brigar com a obviedade, começa a ter caminho muito torto e não dá certo no final”, ressaltou.
No cenário nacional, Éden reforçou que a Bahia seguirá tendo papel determinante para a vitória de Lula. “O que a gente tem como objetivo é reeleger o presidente Lula e a Bahia tem papel fundamental nisso. A Bahia é o bastião da resistência, digamos assim, da onda de ultra direita que teve no país. […] A Bahia tem muito orgulho de dar muito voto para Lula e vamos precisar dar mais, não está fácil a vida política em São Paulo, Rio de Janeiro, em Minas Gerais, enfim, no sudeste e no centro-oeste. Então o nordeste vai ter papel fundamental, a Bahia também”, completou.
