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Presidente de associação rebate críticas do agro a menções pejorativas em livros didáticos

Presidente de associação rebate críticas do agro a menções pejorativas em livros didáticos

Por Danielle Brant/Folhapress

25/08/2025 às 07:48

Foto: Fernando Frazão/Arquivo Agência Brasil

Floresta Amazônica

Presidente da Abrale (Associação Brasileira dos Autores de Livros Educativos), Cecilia Condeixa afirma que a avaliação da bancada ruralista de que o agro é retratado de forma pejorativa em livros didáticos não condiz com a realidade e contesta a pesquisa usada como base para as conclusões do grupo.

Condeixa fez referência a declarações do deputado Tião Medeiros (PP-PR) ao Painel nas quais ele citou estudo da associação De Olho no Material Escolar. O parlamentar diz ter ficado surpreso ao constatar que 60% das menções ao agronegócio brasileiro em livros didáticos eram pejorativas e estavam desacompanhadas de referências bibliográficas.

A presidente da Abrale afirma que, ao menos no que diz respeito ao ensino público, o Programa Nacional de Livros Didáticos inclui uma etapa de avaliação que acolhe centenas de livros, das quais apenas uma parcela é aprovada —cerca de 700, entre níveis fundamental e médio.

"Esse argumento deles de que se veem retratados de uma forma pejorativa nos livros didáticos, no material que é produzido para ser utilizado pelo sistema do MEC, não condiz com a realidade", afirma Condeixa.

Ela questiona a amostragem utilizada e a metodologia. "São 94 livros. Além de não ser representativo, a gente não sabe de onde saiu essa amostra", continua.

A presidente da Abrale diz ver "mais precariedade nesse material deles do que em qualquer livro didático aprovado". "Sem dúvida. Isso aqui não tem embasamento científico", afirma.

João Demarchi, ponto focal entre a FIA/USP e a associação De Olho no Material Escolar defende a metodologia utilizada. "Ela é baseada na ciência. Esse material é extremamente representativo. Não há problema algum com a amostra", diz.

Ele afirma ainda que a pesquisa nos livros foi feita a partir de mecanismos de automação, com palavras ou termos. "A gente analisava e transformava cada uma dessas menções numa unidade de referência", diz, argumentando ainda que não haveria necessidade de ler um livro inteiro, a partir dessa abordagem.

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