Sandro Filho critica ausência de Eliete Paraguassu em sessão da Câmara marcada por cobranças da comunidade de Ilha de Maré

O vereador Sandro Filho (PP) voltou a criticar Eliete Paraguassu (PSOL). Após ela ser acusada de perseguição por lideranças comunitárias, nesta segunda-feira (11), o progressista questionou a ausência da vereadora na sessão da Câmara Municipal de Salvador (CMS). Em entrevista a este Política Livre, o edil questionou a atuação da psolista nas ilhas de Salvador.

"Primeiro, quero dizer que hoje na Tribuna Popular, e aí a gente tem que pontuar a importância da Tribuna Popular, já que é o espaço onde a gente traz a população para falar na casa do povo, na casa da própria população. E hoje a gente está registrando aqui a presença de moradores da Ilha de Maré que estão marcando presença para falar sobre a atuação da vereadora Eliete Paraguassu na localidade. Ela que se diz a vereadora que representa essa comunidade, ela que se diz a vereadora que representa a Ilha de Maré, parece que a própria população não concorda com isso", afirma o edil.

Ele ainda acrescentou que às vezes quando vereador discute no plenário, as pessoas não levam dão tanta credibilidade e acham que é apenas uma questão política.

"Quando eu, por exemplo, questiono a vereadora sobre a atuação dela nas ilhas, é uma coisa, mas nada melhor do que a própria população vir aqui e cobrar ela, só que aí tem um grande porém: a população veio e cobrou. O cidadão que estava ali, a cidadã também que estava ali discursando em cima do plenário, estão aqui sem receber um real para isso, não recebem para isso, mas estão aqui, cumprindo o seu papel de cidadão", continuou.

Na semana passada, Sandro Filho e Eliete Paraguassu "bateram boca" durante a sessão em função de uma denúncia sobre crime ambiental.

Ainda de acordo com o progressista, a vereadora é “muito bem remunerada” e deveria estar presente na sessão que já tinha sido divulgada antecipadamente que iria tratar de assuntos inerentes as ilhas.

"A vereadora que recebe seus R$ 26 mil por mês, que era para estar aqui presente no plenário, para escutar a própria cobrança, não está. Ela não está presente no plenário, sendo que ela recebe o salário de vereadora para que ela faça isso, para que ela esteja presente para escutar cobranças como essa. A população que não recebe esse salário está aqui cobrando, fazendo basicamente a função que ela deveria estar fazendo", finalizou.

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