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Sessão na Assembleia é marcada por embates entre deputados do governo e oposição sobre segurança pública

Sessão na Assembleia é marcada por embates entre deputados do governo e oposição sobre segurança pública

Por Carine Andrade/Política Livre

12/08/2025 às 17:15

Foto: Política Livre

Plenário da Assembleia Legislativa da Bahia

O tema "violência" norteou os debates na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), na tarde desta terça-feira (12), um dia após o governador Jerônimo Rodrigues (PT) anunciar o envio de quatro projetos de lei que tratam da reestruturação organizacional da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Na sessão plenária, que não contou com a votação de projetos de autoria dos deputados e do Executivo, mas registrou a presença de 50 parlamentares, apesar do plenário visivelmente esvaziado, o vice-líder da oposição Alan Sanches (União Brasil) criticou o governador ao afirmar que o chefe do Executivo estadual "convidou à oposição para entrega de novas viaturas das polícias civil e militar para depois constrangê-la".

A fala de Sanches tem relação com o discurso do chefe do Executivo no Centro de Operações de Inteligência (COI), na segunda (11), após o registro de tiroteios na capital baiana relacionados a brigas de facções criminosas. Na ocasião, Jerônimo cobrou “respeito” e “responsabilidade” dos oposicionistas e afirmou que se "a oposição quiser bater no governador, pode bater, mas não nos profissionais da Segurança Pública”. A declaração de Jerônimo, contudo, foi interpretada como um claro recado ao líder da oposição na Bahia e pré-candidato ao governo em 2026, ACM Neto (União Brasil).

"Quanto maior o caos, melhor para a oposição, que não ganhou, mas visa buscar dividendos eleitorais. A violência no nosso país advém do tráfico e do consumo de drogas de outros países, que plantam drogas e tem o Brasil como um mercado consumidor. Vossa Excelência deveria parabenizar o trabalho da Segurança Pública e não criticar insistentemente, porque não ajuda em nada", disparou o deputado da base do governo, Robinson Almeida (PT).

Alan Sanches, por sua vez, pediu para contraditar a fala de Almeida. "O senhor não aponte o seu dedo imundo na minha direção", sendo interrompido pelo presidente da sessão, deputado Samuel Júnior (Republicanos), que pediu ordem.

"Eu entendo o sacrifício hercúleo que vossa excelência está fazendo para tentar defender esse desastre da Segurança Pública. A nossa divergência é clara no pensamento, então vossa excelência sabe a dificuldade que o governador tem em resolver o problema da Segurança Pública porque ele não assumiu que tem um problema", cravou.

Próxima semana

Ausente da sessão desta terça por conta de compromissos externos, o líder do governo Rosemberg Pinto (PT) adiantou que os projetos relacionados à Segurança Pública deverão ser votados na próxima semana.

De acordo com o líder da maioria, houve um amplo debate com as entidades que representam os policiais civis e militares para composição das matérias.

Além da reestruturação organizacional, as quatro proposições também tratam da criação de cargos das polícias Civil e Militar (PM), alteração da estrutura de cargos em comissão da Secretaria da Segurança Pública e, ainda, a alteração do prazo de convocação de militares da PM e do Corpo de Bombeiros da reserva para o exercício de atividades.

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