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Sessão ordinária marca reabertura dos trabalhos legislativos na Câmara de Salvador
Sessão ordinária marca reabertura dos trabalhos legislativos na Câmara de Salvador
Por Reinaldo Oliveira/Política Livre
04/08/2025 às 21:08
Atualizado em 04/08/2025 às 21:53
Foto: Política Livre

A Câmara Municipal de Salvador reabriu, nesta segunda-feira (4), os trabalhos legislativos após o recesso de julho. A 44ª sessão ordinária contou com 40 dos 43 vereadores.
A sessão ordinária foi conduzida pelo presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB), que falou sobre a prioridade da Casa no restante do ano. De acordo com o tucano, o subsídio ao transporte público e o acordo entre a Prefeitura e os professores da rede municipal terão prioridade nas próximas semanas. Ainda segundo Muniz, ambos os projetos foram apresentados pelo Executivo em uma reunião realizada no mesmo dia com os vereadores e devem ser analisados com urgência.
“Dentre os 13 projetos apresentados, existem dois que vejo com mais urgência: o do subsídio ao transporte público, que inclui exceções para táxis, vans do sistema STEC e ônibus convencionais, e o acordo com os professores”, disse Muniz.
Conforme antecipado por este Política Livre, o PDDU será o foco principal da Casa Legislativa no segundo semestre deste. Na manhã desta segunda-feira, o prefeito Bruno Reis (União Brasil) afirmou que ainda não tem previsão do plano chegar na Casa legislativa. O que gerou críticas da oposição.
"A lei do PDDU estabelece que de oito em oito anos nós temos que fazer a revisão. A lei do estatuto das cidades diz até 10 anos, mas a nossa lei, a lei que essa Câmara votou, optou por oito anos. E esses oito anos já se passaram. Então, o prefeito tem que o mais rápido possível fazer esse processo, mas eu apelo que ele abra os canais de diálogo. Aliás, foi grande o desgaste dele no primeiro semestre, porque não teve diálogo com os servidores públicos municipais. Nem professores e nem servidores. Então, não vamos repetir agora com o PDDU. Até agora, ele [Bruno Reis] não apresentou um cronograma", declarou a líder da oposição na Câmara, vereadora Aladilce Souza (PCdoB).
Apesar das críticas da oposição, o líder do governo na Câmara de Vereadores, Kiki Bispo (União Brasil), defendeu o chefe do Palácio Thomé de Souza e afirmou que o projeto está em fase inicial no Executivo, que contratou a Fundação Carlos Chagas para a elaboração do estudo técnico e vai promover audiências públicas antes de enviar a proposta ao Legislativo. O edil ainda defendeu que a Câmara siga o mesmo caminho, escutando a população e promovendo amplo debate.
“A Câmara, de forma consciente e com muita calma, e no momento certo, vai ouvir a sociedade civil organizada da nossa cidade para externar a vontade do povo de Salvador”, afirmou Kiki.
