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Rejeição da PEC da Blindagem acirra crise entre Câmara e Senado e ameaça pauta econômica
Rejeição da PEC da Blindagem acirra crise entre Câmara e Senado e ameaça pauta econômica
Por Redação
26/09/2025 às 12:06
Atualizado em 26/09/2025 às 12:25
Foto: Leonardo Sá/Arquivo/Agência Senado

A rejeição da PEC da Blindagem pelo Senado aumentou a tensão entre os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). A falta de acordo sobre o tema expôs o desgaste entre os dois, que até então vinham atuando em conjunto em pautas econômicas. O episódio gerou receio de retaliações e incertezas sobre a votação de projetos considerados prioritários, como a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A informação é do jornal "O Globo".
A divergência também reforçou a falta de sintonia entre as Casas, já presente em outros temas como o Código Eleitoral, a regulação da inteligência artificial e a tramitação de medidas provisórias. Na avaliação de aliados, Motta falhou na condução da PEC e acabou fragilizado politicamente, enquanto o Senado se distanciou e buscou avançar em uma proposta própria de Imposto de Renda, relatada por Renan Calheiros.
Apesar do mal-estar, interlocutores avaliam que não interessa a deputados nem a senadores manter o clima de confronto, já que a agenda legislativa depende de cooperação mínima. Como gesto de distensão, o Senado pode avançar em breve na PEC que limita decisões monocráticas do Supremo, vista como um possível ponto de convergência para reduzir a tensão entre as duas Casas.
