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Após fotos e acenos, prefeitos adotam cautela e evitam antecipar declaração de apoio à reeleição de Jerônimo

Após fotos e acenos, prefeitos adotam cautela e evitam antecipar declaração de apoio à reeleição de Jerônimo

Por Política Livre

10/09/2025 às 20:00

Foto: Joá Souza/GOVBA/Arquivo

Prefeito de Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo trocou base bolsonarista por apoio ao governador Jerônimo, com articulação de Adolpho Loyola

Prefeitos que se aproximaram do governador Jerônimo Rodrigues (PT), sinalizando a possibilidade de apoiá-lo em 2026, entraram nos últimos dias em compasso de espera diante da expectativa ainda não atendida dos encaminhamentos que foram colocados sobre a mesa da gestão estadual.

Após encontros e fotos ao lado de Jerônimo, sob mediação direta do secretário de Relações Institucionais (Serin), Adolpho Loyola, muitos gestores adotaram cautela e, por vezes, um tom condicionante para transformar o “namoro institucional” em “casamento eleitoral” no próximo ano.

Entre os casos está o prefeito de Jequié, Zé Cocá (PP), alvo de uma forte ofensiva petista para conter o movimento que existe na oposição de levá-lo para a chapa majoritária de ACM Neto (União Brasil), como candidato a vice. Cocá colocou de pedágio pautas robustas, como o aeroporto regional e o polo industrial de Jequié - cujo porte de investimento não cabe no caixa municipal.

O cortejo da administração estadual se estende a outros prefeitos da oposição, como Zé Ronaldo, de Feira de Santana, Hildécio Meireles, de Cairu, e Bira da Barraca, de Mata de São João, todos do União Brasil, que tiveram encontros institucionais com o governador e não descartam lhes estender a mão se os pleitos acordados forem cumpridos.

Até mesmo governistas, quando consultados sob reserva, não se arriscam a traçar um prognóstico sobre o cenário de apoios para o governador, em razão da desconfiança de ver ganhar forma o volume de obras prometidas. Sem contar, os gestores que ainda carregam passivos de investimentos anunciados pelo ex-governador Rui Costa (PT) enquanto fiador da candidatura de Jerônimo em 2022.

Há também movimentos cautelosos de gestores que já fizeram gestos públicos mais intensos pró-Jerônimo. De Teixeira de Freitas, Marcelo Belitardo pulou do polo bolsonarista para a base de Jerônimo numa conjuntura que passou por obras do governo, pela pré-candidatura da primeira-dama a deputada estadual e pela ligação mais estreita com o secretário Adolpho Loyola, com a consequente nomeação do seu irmão David Loyola como secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo. Como mostrou este Política Livre, Belitardo agraciou a esposa com a criação da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, esvaziado os poderes de David.

Para petistas palacianos, o movimento do prefeito suscitou receio se ele manterá o combinado ou se irá recompor com a oposição - cuja especulação já corre solta.

Em outra ponta, o recuo do prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Júnior Marabá (PP), de não mais disputar uma vaga como deputado federal lança dúvidas se ele agora tem motivos para abraçar a tentativa de reeleição de Jerônimo, especialmente numa cidade de maioria bolsonarista. Marabá deverá apoiar candidatura a federal de Danilo Henrique (PP), que foi seu secretário de governo e candidato a prefeito em Barreiras na eleição do ano passado.

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