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Dino marca audiência para debater rastreabilidade das emendas Pix

Dino marca audiência para debater rastreabilidade das emendas Pix

Por Bruna Rocha/Estadão

26/09/2025 às 21:45

Foto: Rosinei Coutinho/STF/Arquivo

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino marcou uma nova audiência para discutir a transparência e a rastreabilidade das emendas parlamentares. A sessão foi agendada para o dia 23 de outubro, conforme texto publicado nesta sexta-feira, 26.

O novo presidente da Primeira Turma do STF, Dino solicitou a presença de diversas instituições da União, como o Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU), as advocacias do Senado e da Câmara dos Deputados, o partido PSOL (autor da ação), a Procuradoria-Geral da República (PGR), a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, além de representantes do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Nordeste.

No despacho, o ministro destacou que o TCU já tem capacidade para rastrear cerca de 70% das chamadas emendas Pix referentes ao exercício financeiro de 2025.

Diante desse avanço, a audiência tem como objetivo avaliar a extensão das melhorias, acompanhar a execução das medidas adotadas, conhecer o planejamento das próximas etapas e esclarecer eventuais dúvidas sobre o processo.

Dino também ressaltou que, além do TCU, tribunais de contas estaduais passaram a atuar com mais intensidade para ampliar a rastreabilidade dessas emendas.

No entanto, o ministro defendeu que a responsabilidade pelo julgamento da aplicação desses recursos deve permanecer com o TCU, e não com os tribunais de contas estaduais ou municipais, já que os valores têm origem na União e são repassados por meio de deputados e senadores.

Na semana passada, o ministro do STF solicitou ao governo federal a suspensão do repasse de emendas Pix com indícios de irregularidades, conforme apontado por auditoria da CGU. A análise revelou possíveis irregularidades em nove dos dez municípios que mais receberam recursos entre 2020 e 2024.

Os casos devem ser encaminhados à Polícia Federal para investigação. Entre os municípios citados estão Carapicuíba (SP), Macapá (AP), São Paulo, Rio de Janeiro e São João de Meriti (RJ).

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