Jaques Wagner minimiza saída do União Brasil do governo: 'Eu respeito'

O senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado, participou na tarde deste sábado (6) da posse de Tássio Brito como novo presidente do PT Bahia, em evento realizado no Hotel Fiesta, em Salvador. Em entrevista ao Política Livre, o parlamentar falou sobre a conjuntura política nacional, a saída do União Brasil da base do presidente Lula e o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Questionado sobre a possibilidade de uma chapa puro sangue do PT em 2026, hipótese que havia mencionado, Wagner afirmou: “Eu já disse que esse assunto a gente só vai tratar a partir de dezembro. Então, é uma ideia, é uma possibilidade, mas a combinação de todos os partidos a gente vai tratar isso a partir de dezembro.”

Em relação à PEC e ao PL da anistia, o senador foi categórico: “Eu, pessoalmente, acho que qualquer tipo de anistia seria uma afronta à democracia e seria um convite a outros golpes acontecerem. [...] Se a gente deixar as coisas acontecerem, depois a gente pode amargar um sistema no Brasil extremamente complicado.”

Sobre o desembarque do União Brasil do governo, Wagner declarou: “É uma decisão deles. Para mim, é uma decisão de cada partido. Eu respeito. [...] Eu entendo que eles provavelmente vão entregar os cargos, que eu acho que já que desembarca, deve desembarcar por completo.”

Ao comentar a expectativa sobre o julgamento de Jair Bolsonaro, o senador destacou: “A maioria da sociedade concorda que ele é culpado. Pelo menos a última pesquisa que eu vi é da ordem de 56%.”

Com informações da repórter Carine Andrade.