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Jerônimo dá “puxão de orelha” em deputados aliados que votaram a favor da PEC da Blindagem
Jerônimo dá “puxão de orelha” em deputados aliados que votaram a favor da PEC da Blindagem
Por Política Livre
22/09/2025 às 18:00
Atualizado em 22/09/2025 às 18:09
Foto: Política Livre

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) se mostrou pouco flexível ao “arrependimento” dos deputados federais da sua base que votaram favoráveis à PEC da Blindagem. Após a repercussão negativa, Gabriel Nunes (PSD) e Mário Negromonte Júnior (PP) disseram estar arrependidos e que foram pegos de surpresa com a alteração de última hora do texto.
“Eu não me balizo sobre pedido de perdão, me balizo sobre a atitude inicial. Eu espero que agora, conforme falaram os deputados que irão trabalhar para que no Senado não passe, e já garantiram os dois que não votarão na anistia, isso para mim é importante”, disse o governador nesta segunda-feira (22), durante evento em que sancionou a lei que amplia as condições de gratuidade na emissão do no RG na Bahia.
No último sábado (20), ao lado de Jeronimo na cidade de Pedro Alexandre, Mário Júnior disse que votou na proposta de “coração aberto”, mas o texto levado a plenário foi diferente do discutido previamente.
“A PEC da Prerrogativa, para restabelecer o que foi perdido desde a Constituição de 1988 virou a PEC da Blindagem e depois a PEC da Bandidagem. E isso é uma coisa que dói muito no coração da sociedade e eu entendo. O que deixa meu coração tranquilo é que eu fiz pensando na Justiça e na Constituição Federal, mas talvez outras pessoas tenham outro objetivo para ela, mas não vai passar não, Deus é grande”, justificou o pepista, que está no terceiro mandato.
“A gente ter a grandeza em dizer ‘olhe, vacilei’, e agora ajudar a gente a barrar o processo no Senado e evitar qualquer possibilidade de aprovação da anistia naquelas casas”, acentuou o governador, ao estender o repúdio a correligionários petistas que apoiaram a blindagem.
“Olha, eu respeito a decisão até porque eu também não concordo com os deputados do PT que fizeram isso em outros estados, o alinhamento é um só. Eu não sei o que passou na cabeça dos deputados do Partido dos Trabalhadores que fizeram esse voto, ao meu ver equivocado, na verdade esses votos quando acontecem no Congresso não devem ser um voto particular, até porque ele não teria o voto dele se não fosse aqueles que votaram neles, e naturalmente a sociedade brasileira vai botar na mesa quem fez o equívoco”, reforçou Jerônimo.
Questionado se incluiria os nomes de Nunes e Negromonte no seu “caderninho”, o governador contemporizou: “Não, meu caderno é para outras coisas, meu caderno é para anotar os planejamentos das ações”.
Jerônimo já fez menção de “colocar no caderninho” o nome de aliados que tomaram posições políticas que o desagradaram.
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