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Kiki nega que sessão da Câmara Municipal tenha sido cancelada por causa do Ministério Público
Kiki nega que sessão da Câmara Municipal tenha sido cancelada por causa do Ministério Público
Por Reinaldo Oliveira, Política Livre
10/09/2025 às 16:54
Atualizado em 10/09/2025 às 21:30
Foto: Política Livre/Arquivo

Após a sessão ordinária da Câmara Municipal de Salvador (CMS) voltar a “cair” nesta quarta-feira (10), o líder do governo na Casa, Kiki Bispo (União Brasil), negou que o cancelamento tenha ocorrido por causa do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
De acordo com o vereador, a suspensão se deu pela ausência de alguns projetos na pauta. Houve um entendimento entre a Mesa Diretora, a liderança do governo e a oposição para suspender a atividade legislativa.
“Decidimos suspender a sessão devido à ausência de alguns projetos de vereadores que estavam na ordem do dia. O presidente já convocou uma nova sessão para amanhã, com uma nova ordem do dia, incluindo o projeto do empréstimo, que é importante para a cidade”, afirmou Kiki ao Política Livre.
O edil acrescentou que o prefeito Bruno Reis (União Brasil) fez a solicitação diretamente ao presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB).
“Com isso, acredito que, na próxima semana, será pautada uma nova ordem do dia, contemplando tanto o empréstimo quanto os projetos dos vereadores”, complementou.
Dentre os projetos que estavam previstos para votação nesta quarta-feira (10), apenas um era do Executivo: o projeto de lei que altera a Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo. Kiki reiterou que a decisão de suspender a sessão não teve relação com a recomendação do MP-BA, que se manifestou contra a tramitação da proposta.
“Não, em absoluto. Respeitamos a posição da promotora e entendemos que a Câmara cumpriu o rito específico previsto no regimento, realizando as audiências públicas — inclusive não apenas internamente, mas também externamente. Portanto, cumprimos tudo o que estava previsto em lei, e o projeto está apto a ser apreciado. A recomendação do MP será considerada, mas não impede o avanço da matéria”, finalizou.
