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Parceria firmada entre TJ-BA e outros órgãos intensifica fiscalização de agressores de mulheres que utilizam tornozeleira eletrônica

Parceria firmada entre TJ-BA e outros órgãos intensifica fiscalização de agressores de mulheres que utilizam tornozeleira eletrônica

Por Redação

30/09/2025 às 15:40

Foto: Divulgação

A presidente da Coordenadoria das Mulheres, desembargadora Nágila Brito, representou o TJ-BA

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o Ministério Público do Estado da Bahia e as Secretarias Estaduais da Segurança Pública e de Administração Penitenciária e Ressocialização assinaram um Termo de Cooperação Interinstitucional com o intuito de intensificar a fiscalização de agressores de mulheres colocados em liberdade com o uso de tornozeleira eletrônica.

A presidente da Coordenadoria das Mulheres, desembargadora Nágila Brito, representou o TJ-BA no encontro que aconteceu na sede do MP-BA, segunda-feira (29). A magistrada destaca que a parceria pode contribuir para a diminuição do número de feminicídios.

“É um momento muito importante para quem trabalha com a violência contra a mulher, porque as instituições que mais diretamente podem agir estão aqui assinando um convênio, para que haja uma monitoração e uma resposta mais rápida com o descumprimento [de medidas cautelares]. Com isso, salvamos as mulheres, porque o objetivo é evitar o feminicídio”, afirmou.

O Termo assinado reafirma o compromisso do Poder Judiciário baiano com o cumprimento efetivo das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), por meio da atuação integrada com outros órgãos; com o aumento do monitoramento de agressores; e com a capacitação de profissionais que atuam no enfrentamento a violência de gênero.

“A Secretária de Segurança, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Polícia Penal estão se colocando à disposição para, efetivamente, cuidar dessas mulheres [vítimas de violência]. É bastante importante que a resposta seja rápida para quando houver o descumprimento [da decisão] do Tribunal de Justiça, não se decrete, apenas, a medida protetiva de uso da tornozeleira eletrônica, mas se aumente a gravidade da medida”, pontua a desembargadora Nágila Brito.

Cada instituição tem papel estratégico na execução do termo. Entre outras atribuições, o TJBA é responsável por determinar o uso dos dispositivos eletrônicos e garantir estrutura física para atendimentos remotos regionalizados; o MPBA atua na fiscalização das medidas protetivas, na responsabilização criminal dos agressores e na orientação das vítimas; a Seap, por meio da Central de Monitoramento Eletrônico de Pessoas (CMEP), monitora os agressores e disponibiliza os equipamentos; e a SSP, por meio da Polícia Militar e da Stelecom, atua na resposta imediata a violações e na proteção das vítimas, enquanto a Polícia Civil deve investigar, com prioridade, casos de descumprimento das medidas protetivas.

Participaram, também, do encontro o procurador-geral de Justiça da Bahia, Pedro Maia; o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner; o secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização, José Castro; o delegado-geral da Polícia Civil, André Viana; e o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Antônio Carlos Silva Magalhães.

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