Por unanimidade, TJ-BA inocenta diretor da Embasa de acusação de racismo e condena autora ao pagamento de custas

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) decidiu, por unanimidade, inocentar o diretor de Gestão Corporativa da Embasa, Jazon Junior, de todas as acusações apresentadas por Vanessa Lago Nery. O colegiado considerou a ação totalmente improcedente e determinou que a autora arque com as custas processuais e honorários advocatícios. Todos os desembargadores ressaltaram a ausência de qualquer evidência que sustentasse as alegações, afastando a acusação de racismo relacionada à exoneração da autora de cargo de confiança na estatal baiana.

Com o acórdão, o TJ-BA reformou a sentença de primeiro grau, que não havia garantido ao réu o direito de produzir provas para sua defesa. Agora, está reconhecida a plena legalidade dos atos praticados por Jazon Junior.

A decisão também está alinhada ao entendimento do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que já havia se manifestado pela inocência total de Jazon. Assim, o tribunal encerra o caso, estabelecendo a responsabilidade da denunciante pelo pagamento das despesas processuais.

O episódio, no entanto, vai além da questão jurídica. Levanta um debate necessário: até que ponto denúncias sem fundamento, motivadas por questões pessoais, podem ser usadas como instrumento de ataque para tentar destruir reputações? Jazon foi duramente criticado no momento em que a denúncia veio a público, antes mesmo de qualquer análise da Justiça. Meses depois, sua inocência foi reconhecida de forma categórica. Casos como esse expõem os riscos das acusações irresponsáveis que se apropriam de pautas importantes, revelando o impacto devastador que uma mentira pode causar na vida de alguém.