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Sandro Régis diz que Assembleia deveria ouvir titular da Seinfra sobre relatório da ponte que Jerônimo tratou como “fake news”
Sandro Régis diz que Assembleia deveria ouvir titular da Seinfra sobre relatório da ponte que Jerônimo tratou como “fake news”
Por Política Livre
04/09/2025 às 21:15
Foto: Divulgação/Agência ALBA/Arquivo

O deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), um dos mais antigos oposicionistas na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), disse ser favorável que a Casa convoque o titular da Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) para prestar esclarecimentos do relatório contratado pela pasta ao custo de R$ 4,9 milhões sobre o acompanhamento das obras da ponte Salvador-Itaparica.
Perguntado sobre a questão na quarta-feira (3), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) chamou o documento de “fake news”, sem saber que ele havia sido encomendado por sua própria gestão.
“Eu sou totalmente favorável a que se chame o secretário Sérgio Brito. Primeiro, eu quero até ser solidário ao repórter, porque um governador do Estado que age por falta de conhecimento, pela prepotência e pela agressão verbal, ele não está preparado para assumir o cargo”, afirmou Sandro Régis em entrevista nesta quinta (4), à rádio CBN Salvador.
“Isso é muito sério, o próprio Estado contratou o relatório da Fipe por quase R$ 5 milhões, o relatório não vem de contento com que o Estado quer e o próprio ordenador e pagador da despesa, que é o governador, diz que o relatório é fake. E o pior, eles continuam querendo usar o discurso de dividir as pessoas, chegaram ao ponto de dizer que o repórter, que estava fazendo seu papel como profissional, estava torcendo contra a ponte e a serviço de outras pessoas, imagine você, má-fé do governador”, emendou o parlamentar.
Régis ainda relacionou o caso ao episódio em que o governador Jerônimo sugeriu lançar o ex-presidente Bolsonaro e seus eleitores numa vala.
“A mesma coisa que ele fez sobre os eleitores de Bolsonaro, que tinha que morrer tudo em uma vala e ser enterrado com a pá escavadeira. É o perfil do governador, um governador que não aceita ser questionado. E parte para a intimação achando que isso vai fazer a imprensa e a sociedade se calarem”, criticou Sandro Régis.
