Aladilce pede regras claras sobre empréstimo de R$ 95 milhões para frota do STEC

Líder da bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS), a vereadora Aladilce Souza (PCdoB) chamou a atenção para alguns pontos do projeto que autoriza a Prefeitura a contrair um empréstimo de R$ 95 milhões para renovar a frota do Subsistema de Transporte Especial Complementar (STEC). A proposta foi aprovada na sessão ordinária da casa legislativa soteropolitana na quarta-feira (1º), apesar de ter tido pedido de vista da oposição.

De acordo com a comunista, a oposição não é contrária ao empréstimo, mas exige regras claras sobre o destino da frota. “Nós somos a favor do empréstimo, mas achamos que os veículos adquiridos com esse recurso devem ser repassados ao setor privado por meio de concessão pública”, afirmou a edil.

A vereadora aproveitou a ocasião para também questionar a ausência de licitação para o sistema complementar, que segue operando de forma precária. “O STEC foi incluído no sistema de mobilidade, mas, ao contrário dos ônibus, nunca passou por licitação. Isso, do ponto de vista da responsabilidade fiscal, é equivocado”, continuou.

Ainda de acordo com Aladilce, se faz necessário uma maior fiscalização sobre os veículos financiados com recursos públicos. A comunista defende que é essencial que os contratos incluam cláusulas de manutenção e relatórios periódicos ao Conselho de Mobilidade Urbana. "É preciso que esse sistema, operado com dinheiro público, apresente anualmente relatórios de funcionamento”, finalizou.