Home
/
Noticias
/
Exclusivas
/
Carlos Muniz sai em defesa de Bruno Reis e nega interferência do prefeito na Câmara de Salvador
Carlos Muniz sai em defesa de Bruno Reis e nega interferência do prefeito na Câmara de Salvador
Por Reinaldo Oliveira, Política Livre
13/10/2025 às 18:07
Foto: Política Livre/Arquivo

O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), defendeu o prefeito Bruno Reis (União Brasil) durante a sessão ordinária da Casa nesta segunda-feira (13). Questionado pelo Política Livre sobre as críticas da oposição à recente queda de sessões no Legislativo, o tucano rebateu as acusações e afirmou que a Câmara mantém independência em relação ao Executivo.
“O prefeito tem razão, porque, na realidade, não houve quórum para abrir a sessão. Faltaram vereadores da base, e são necessários 14 para iniciar os trabalhos. A Câmara é independente, disso tenho certeza”, declarou.
Ainda segundo o vereador, em sua gestão, os parlamentares da oposição têm tido tempo para analisar os projetos do Executivo, seguindo o regimento da Casa e sem passar por qualquer “rolo compressor”.
“Antes, os projetos chegavam e eram votados a toque de caixa. Hoje damos espaço para a oposição estudar, opinar e propor melhorias. Só não garantimos que serão aprovados da forma que ela quer. Mas nunca houve tanta autonomia na Câmara”, continuou.
Ao ser questionado sobre a recomendação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) para que a Casa não vote o Projeto de Lei do Executivo que prevê alterações na LOUOS e no PDDU, o presidente foi taxativo ao afirmar que se trata apenas de uma recomendação e reiterou a autonomia do Legislativo.
“É uma recomendação, e vamos analisar. A Câmara é independente. Encaminhamos todas as recomendações à Procuradoria da Casa, que vai emitir parecer sobre a possibilidade de votação”, destacou.
Conforme já havia sinalizado em outras ocasiões, Muniz acrescentou que a Casa não tem pressa para votar os projetos do Executivo e afirmou que alguns já estão prontos para apreciação em plenário.
“Não temos prazo para votar. Já há projetos prontos, mas a decisão será coletiva, após reunião com os líderes partidários”, finalizou.
