Caso Binho Galinha esvazia a Assembleia e sessão cai por falta de quórum

A sessão plenária desta terça-feira (07), na Assembleia Legislativa da Bahia, "abriu e fechou", durando cerca de cinco minutos de discussão no Primeiro Expediente.

De acordo com o 1º secretário da Mesa Diretora, Samuel Júnior (Republicanos), que presidiu a sessão, o esvaziamento se deu por conta da expectativa da análise sobre o processo de prisão do deputado Binho Galinha (PRD) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta-feira.

"Olha, lógico que a gente vive um fato muito novo na Casa e há uma expectativa, uma apreensão, os deputados têm conversado entre si e a gente achou prudente, pelo menos nesse momento, e nada assim de forma orquestrada. A gente começou no horário regimental e o horário regimental disse que é 14h30. Eu, como primeiro secretário, abri a sessão exatamente às 14h30. Só tinha o deputado Hilton Coelho, depois foi que chegou o deputado Arimatéia. Mas parece até que foi algum tipo de perseguição contra o deputado Arimatéia, mas o regimento diz que quando o deputado é chamado e está ausente, esse deputado não terá mais o direito a falar. Então, assim que o deputado Hilton Coelho terminou de falar, dei a sessão por encerrada", explicou Samuel Júnior.

A Assembleia recebeu, essa semana, dois projetos de autoria do Executivo, com pedidos de tramitação em regime de urgência. As proposições tratam das áreas de segurança pública e gestão de pessoal. Também há a expectativa de votação do projeto de lei que cria a Secretaria Estadual para Assuntos do Sistema Rodoviário e da Ponte Salvador Itaparica (Seponte), cuja urgência foi aprovado na última semana

"Agora, a gente vai conversar com as lideranças, verificar direitinho as notificações que recebemos para que a partir de amanhã a gente volte o bom funcionamento na Casa", resumiu.