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Nomes tradicionais da política baiana se reinventam com partidos nanicos e tentam reaver protagonismo na disputa eleitoral de 2026
Nomes tradicionais da política baiana se reinventam com partidos nanicos e tentam reaver protagonismo na disputa eleitoral de 2026
Por Política Livre
19/10/2025 às 17:16
Foto: Divulgação/Arquivo

Contemporâneos da Câmara dos Deputados no início dos anos 2000, Colbert Martins e José Carlos Aleluia se reapresentam para 2026 a fim de reaver o protagonismo que já tiveram na cena política da Bahia. Mas diferente das legendas tradicionais que pavimentaram suas trajetórias - Aleluia no PFL/DEM e Colbert no MDB/PPS -, ambos ressurgem agora em partidos de menor expressão, nos nanicos DC e Novo, respectivamente, como presidentes do diretório estadual.
Prestes a completar 78 anos, Aleluia propôs um voo mais alto e já anunciou que é pré-candidato ao governo da Bahia, numa evidente ocupação de terceira via deixada por João Roma (PL), que recompôs a aliança com ACM Neto (União Brasil) a fim de unificar as oposições contra o PT na próxima eleição.
“Não é a questão apenas de ter o partido, é a questão de definir com o grupo quais são as estratégias que possam ser colocadas para que se tenha a possibilidade de discutir as candidaturas como um todo, deputados federais, deputados estaduais, as candidaturas de apoio, e nós vamos apoiar ACM [para o cargo de governador], não tenho a menor dúvida disso também”, disse Colbert em recente entrevista ao programa feirense Acorda Cidade.
Colbert foi as urnas pela última vez em 2020, quando conseguiu uma virada em segundo turno sobre Zé Neto (PT) na disputa pela prefeitura de Feira de Santana, herdada como vice em 2018 em razão da saída de Zé Ronaldo (União Brasil) para disputar o governo da Bahia aos 45 do segundo tempo.
Já José Carlos Aleluia foi à urna pela última vez em 2018 em sua frustrada tentativa de reeleição para o sétimo mandato de deputado federal, quando viu sua votação despencar de 101.924 votos obtidos em 2014 para 68.257 naquele ano.
Em exclusiva entrevista ao Política Livre, quando anunciou sua pré candidatura ao governo, Aleluia disse que estava de volta ao jogo “porque o time estava perdendo demais” e mais recentemente afirmou que vai abrir diálogo com ACM Neto porque “fazer oposição isolada na Bahia é um erro”, defendendo uma estratégia mais ampla que considere o cenário nacional.
Além de suas respectivas pré-candidaturas, Aleluia e Colbert terão, como presidentes estaduais, a tarefa de montar uma nominata para alcançar o feito de emplacar pela primeira vez um dos seus filiados na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e na Câmara Federal.
