Segunda edição do CNU atrai servidores em busca de cargos melhores
Por Wellton Máximo/Agência Brasil
05/10/2025 às 16:51
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Responsável por cerca de 80% da lotação das 3.652 vagas da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU 2025), o Distrito Federal atraiu um público específico. Servidores em busca de cargos melhores estão disputando a prova junto com iniciantes.
Os candidatos apontam os salários maiores que os atuais e a jornada de trabalho como atrativos para disputarem uma nova seleção. A possibilidade de converter um cargo temporário em definitivo também pesa na decisão.
Ocupante de um cargo temporário no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a arqueóloga Lívia Blandina, 40 anos, chegou cerca de duas horas antes da abertura dos portões para disputar uma vaga no Bloco Temático 2 do CNU (Cultura e Educação). Natural do interior de Pernambuco, ela mora em Brasília desde o ano passado, quando assumiu o posto temporário.
“Como fiz outro concurso no ano passado, praticamente terminei a prova e continuei estudando”, diz Blandina. “Já estou adaptada ao ritmo de estudos de quatro horas por dia, mas, especificamente para o CNU, estou me preparando desde julho”, continua.
Segundo a arqueóloga, a maior dificuldade é estudar conteúdos de estatística, cobrados na prova do Bloco 2.
