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Aprovação de Donald Trump vai ao patamar mais baixo do seu segundo mandato, diz pesquisa

Aprovação de Donald Trump vai ao patamar mais baixo do seu segundo mandato, diz pesquisa

Presidente dos EUA amarga desaprovação de 63% dos americanos, de acordo com levantamento amostral da CNN

Por Folhapress

03/11/2025 às 21:15

Foto: Reprodução/Instagram

Imagem de Aprovação de Donald Trump vai ao patamar mais baixo do seu segundo mandato, diz pesquisa

O presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, registra a pior aprovação do seu segundo mandato em termos numéricos, com 37% dos americanos aprovando seu trabalho na Casa Branca e 63% desaprovando, de acordo com pesquisa da emissora CNN realizada pela empresa SSRS.

A pesquisa foi realizada do dia 27 a 30 de outubro e ouviu 1.245 eleitores, online ou por telefone. A margem de erro é de 3,1 pontos para mais ou menos e nível de confiança de 95%.

A desaprovação de 37% é parecida com a de 36% que Trump registrou no mesmo momento de seu primeiro mandato, de acordo com a CNN. Numericamente, a desaprovação é também um ponto percentual acima da maior que Trump já teve, mesmo considerando seu primeiro mandato —em janeiro de 2021, quando ele estava deixando o cargo, a desaprovação foi de 62%, ainda segundo a emissora americana.

A pesquisa sugere ainda um cenário positivo para o Partido Democrata, fragilizado e fragmentado após o retorno de Trump à Casa Branca.

São 67% os americanos democratas ou que costumam votar nos democratas que se sentem extremamente motivados para votar em 2026, as eleições de meio de mandato em que o Legislativo federal pode ser reformulado. No caso de eleitores republicanos, esse número marca 46%.

Nas duas Casas do Congresso, o Partido Republicano conta com maioria: 219 a 213 na Câmara e 53 a 47 no Senado.

São 47% de eleitores registrados dizem que votarão em democratas em seu distrito eleitoral, e 42%, em republicanos. Além disso, a pesquisa mostra que 41% dos eleitores dizem que vão votar para mandar uma mensagem de oposição a Trump, enquanto 21% dizem que votarão para apoiar o presidente.

As eleições de meio de mandato nos EUA são um importante termômetro da capacidade do presidente de consolidar a preferência eleitoral que o levou à Casa Branca. São nesses momentos que maiorias Legislativas são construídas ou destruídas, e as agendas do Executivo têm mais ou menos força para se impor.

Em alguns estados, mudanças no desenho dos distritos eleitorais podem aumentar as chances dos partidos de mudar a composição das Casas federais —a prática é conhecida como gerrymandering. O país vive hoje disputa em grandes estados, como Texas e Califórnia.

O Texas, de maioria republicana, aprovou em agosto o redesenho de seus distritos eleitorais, medida apoiada por Trump que reorganiza as subdivisões para consolidar maiorias em áreas dos estados em que a disputa é mais acirrada.

Na Califórnia, estado de maioria democrata, legisladores estaduais aprovaram no dia seguinte à medida do Texas um redesenho com os mesmos objetivos, mas de cor trocada: em referendo nesta terça-feira (4), os californianos vão decidir se passa a valer o novo mapa, que pode dar mais cinco cadeiras aos democratas.

A pesquisa também captou percepções dos eleitores a respeito do país e da economia —e o cenário é também de insatisfação com o governo Trump.

Dos entrevistados, 68% dizem que o país vai mal, e 72% responderam que a economia está em más condições. Além disso, enquanto 47% dos entrevistados afirmam que a economia e custo de vida são a principal questão do país, 61% dizem que as medidas tomadas pelo presidente pioraram as condições econômicas dos EUA.

O país chega nesta terça-feira a 34 dias de "shutdown", cenário em que a ausência de aprovação do Orçamento federal no Congresso congela o governo, o que leva a demissões e suspensão de serviços essenciais.

O governo Trump acusa os democratas de provocarem o bloqueio, e a Casa Branca criou um site com cronômetro marcando o tempo de shutdown com uma série de informações de supostos impactos econômicos pelo país.

A pesquisa, no entanto, mostra que 61% dos entrevistados desaprovam a forma como o presidente tem manejado a questão —58% também desaprovam a forma como as lideranças dos dois partidos estão lidando com o bloqueio.

Em abril, um levantamento Reuters/Ipsos mostrou que 37% dos entrevistados aprovavam a maneira como Trump estava gerindo a economia, 5 pontos percentuais abaixo de logo após ele assumir o cargo, em janeiro.

Trump iniciou seu mandato com uma agenda econômica agressiva, provocando guerras comerciais ao impor tarifas sobre parceiros dos EUA, pressionando o Fed (Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos) a se curvar à sua vontade e desencadeando as piores perdas nos mercados desde os primeiros meses da pandemia da Covid-19 há cinco anos.

Nesta pesquisa Reuters/Ipsos de abril, 76% dos entrevistados disseram temer a chegada de uma recessão. Cerca de 56% dos entrevistados na ocasião, incluindo 1 vem cada 4 republicanos, afirmaram que as medidas de Trump para a economia eram "muito erráticas".

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