Sandro Filho destaca importância do Plano Municipal de Segurança e critica "ausência histórica" do tema na Câmara

O vereador Sandro Filho (PP) comentou, nesta segunda-feira (3), sobre o Plano Municipal de Segurança Pública, que deve ser enviado ainda nesta semana à Câmara Municipal de Salvador pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil).

Presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Sandro Filho afirmou que o projeto começará a ser discutido assim que for encaminhado à Casa.

“A comissão tem a possibilidade de abrir o debate e até de fazer alterações dentro desse plano. O plano foi elaborado pelo Executivo junto à guarda municipal, mas deve ser analisado pela Câmara para entendermos, a partir das comunidades, como ele pode ser melhorado”, declarou m entrevista à imprensa.

O edil afirmou que ainda não teve acesso ao conteúdo, mas pretende analisá-lo juntamente com sua equipe e reiterou que defenderá a aprovação caso o texto esteja alinhado às demandas da cidade.

“A gente vai entender o que pode ser adicionado, o que pode ser retirado. E se estiver em perfeito estado, o prefeito pode ter certeza de que eu vou defender o plano dentro da Câmara, para que a cidade tenha mais um instrumento de segurança. Salvador, infelizmente, não debatia segurança pública. Passou a debater este ano”, acrescentou.

O vereador ainda criticou a “ausência histórica” do tema na Casa. “A Câmara não tinha nenhuma comissão sobre isso. O prefeito Bruno Reis entendeu a importância e criou o plano. Inclusive, eu tenho certeza que a guarda municipal tem competência para ajudar a frear os atos criminosos na cidade”, continuou.

Ao ser questionado por este Política Livre sobre uma possível integração entre o governo estadual e o município, o vereador defendeu a proposta.

Segundo Sandro Filho, um dos principais gargalos era a falta de acesso da Guarda Municipal ao sistema Córtex, utilizado pela Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) para monitoramento e reconhecimento facial.

“O governador entendeu que Salvador precisava acessar o sistema. A guarda tinha câmeras com tecnologia embarcada, mas não conseguia fazer reconhecimento facial porque não tinha acesso ao banco de dados”, afirmou.

O vereador acrescentou ainda que o governador se comprometeu a liberar o acesso e defendeu que inteligência e estratégia são fundamentais para a redução da criminalidade. “A segurança pública é dever de todos os poderes, cada um dentro de sua competência. E a Guarda Municipal deve exercer o seu papel nessa estrutura”, finalizou.