Luiz Eduardo Romano

Direito

Advogado. Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal da Bahia - UFBA. Pós-Graduado em Direito Eleitoral e Pós-Graduando em Direito Constitucional. Vice-presidente da Juventude do União Brasil - Bahia.

O retorno, após dois anos, da celebração à data do 02 de julho

Após dois anos sem a materialização dos festejos populares concernentes à comemoração da passagem da data do 02 de julho, em razão do advento da pandemia viral, houve a retomada da celebração da maior e mais importante festa cívica do nosso estado, qual seja a Independência da Bahia, repleta de simbologias culturais e religiosas das mais diversas, cujo tema, para a edição deste ano, fora intitulado “A construção da nossa história”.

No decorrer de todo o percurso referente ao cortejo festivo, que vai do Largo da Lapinha à Praça Tomé de Souza, foi possível observar a grandeza da participação popular em meio às comemorações do ato histórico por meio do qual se glorifica não apenas a libertação baiana das tropas de Portugal, como também a emancipação do Brasil face aos ditames advenientes da coroa portuguesa. Nunca é demais lembrar que a independência do nosso país iniciou-se e se consolidou aqui, na Bahia, terra-mãe da nação brasileira.

Com muita alegria, entusiasmo, e receptividade, baianas, baianos e até mesmo turistas, especados nos fatos históricos, foram às ruas saudar os heróis e heroínas da independência, oportunidade em que sobrelevamos as figuras do caboclo (simbolização de índios e mestiços baianos) e da cabocla (representação da índia Catarina Paraguaçu), responsáveis pela faceta religiosa da celebração, além de Joana Angélica, Maria Felipa e Maria Quitéria, em alusão às vitoriosas batalhas que ensejaram na reverenciada conquista ora celebrada a cada 02 de julho.

Em razão do caráter político da festividade, fortificado em virtude de estarmos em ano eleitoral, não havia dúvida quanto ao engrandecimento da participação de organizações sociais, partidos políticos e pré-candidatos aos mais diversos e variados cargos eletivos, inclusive alguns nomes colocados como possíveis concorrentes à Presidência da República, que se fizeram presentes às etapas da cerimônia e durante o percurso, em busca de popularidade e, também, para ouvir os anseios emanados da população.

A referência histórico-cultural, bem como política e religiosa, aos festejos inerentes à data do 02 de julho nos permite concluir quanto à importância da participação ativa de todos os cidadãos para promovermos avanços civilizatórios, tendo o contexto da independência da Bahia como referencial para as transformações clamadas pela nossa gente.

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