/

Home

/

Colunistas

/

Eduardo Salles

/

Precisamos melhorar o acesso aos portos baianos

Eduardo Salles

Precisamos melhorar o acesso aos portos baianos

25/11/2024 às 08:59

Atualizado em 25/11/2024 às 16:50

Conhecer exemplos de sucesso para ajudar a aumentar a eficiência da logística portuária baiana foi o meu objetivo como presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia durante a missão composta por parlamentares de todo o país na Brasil Export, que ocorreu no início de novembro.

Juntamos membros do Executivo, Legislativo e Judiciário com a iniciativa privada para visitar portos seculares da Europa e África e entender como podemos aplicar na Bahia a interação eficiente com ferrovias, hidrovias, aeroportos e rodovias.

Aumentar a competitividade do setor produtivo baiano é o único caminho que temos para aumentar a ofertas de empregos nos 27 territórios de identidade baianos. Temos um enorme potencial em todas as regiões, mas falta ainda um longo caminho na infraestrutura.

Essa interação entre o poder público e a iniciativa privada permite entender melhor os gargalos e ouvir as propostas para o Executivo e Legislativo trabalhem juntos para resolver as questões que impedem o desenvolvimento econômico do Estado.

A natureza nos deu a Baía de Todos os Santos, capital da Amazônia Azul, é uma das mais belas do mundo. Mas não só isso: ela é profunda, abrigada e possui um calado diferenciado. Mas, infelizmente, ainda existem dificuldades para utilizarmos toda a sua potencialidade.

As dificuldades nos acessos ao que é produzido pela agropecuária, indústria e mineração aos portos de Salvador, Ilhéus e os de Aratu diminuem a competitividade do setor produtivo baiano, impedindo o desenvolvimento econômico. É necessário sintonizar os modais ferroviários, hidroviários, aeroportuários e rodoviários para termos eficiência.

É necessário aproveitar o momento de alinhamento político do Estado com o governo federal para concluirmos a FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste) e resolver o imbróglio da FCA (Ferrovia Centro-Atlântica), que a concessionária deseja deixar de prestar o serviço no trecho baiano.

As rodovias federais privatizadas ficaram anos nas mãos de uma empresa irresponsável, que não cumpriu nada do contrato. As demais estradas precisam ser duplicadas. Estamos muito defasados na nossa infraestrutura rodoviária.

E nós temos um dever de casa para fazer na Assembleia Legislativa da Bahia, ao aprovar leis sejam rápidas e ágeis para não prejudicar a eficiência do setor produtivo. Nossos portos já têm tecnologia de ponta, mas a conexão com os outros modais de transporte ainda deixa muito a desejar.

Não há mais tempo a perder. É preciso arregaçar as mangas, esquecer qualquer disputa partidária ou coloração ideológica e empregar todo esforço para melhorar nossa infraestrutura rodoviária, ferroviária, hidroviária e aeroportuária.

Os setores produtivos brasileiros já provaram que têm totais condições de gerar milhões de empregos, desde que o poder público faça a sua parte. E essa precisa ser a nossa missão no prazo mais curto de tempo possível.

ver mais artigos deste colunista
Comentários
Importante: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Política Livre
politica livre
O POLÍTICA LIVRE é o mais completo site sobre política da Bahia, que revela os bastidores da política baiana e permite uma visão completa sobre a vida política do Estado e do Brasil.
CONTATO
(71) 9-8801-0190
SIGA-NOS
© Copyright Política Livre. All Rights Reserved

Design by NVGO

Nós utilizamos cookies para aprimorar e personalizar a sua experiência em nosso site. Ao continuar navegando, você concorda em contribuir para os dados estatísticos de melhoria. Conheça nossa Política de Privacidade e consulte nossa Política de Cookies.