25 novembro 2024
Roma e o tribunal
Presidente do PL na Bahia, João Roma não tem a menor intenção de levar adiante o pedido do deputado federal Capitão Alden de expulsar da legenda parlamentares aliados ao PT (clique aqui para ler). Em entrevista recente, Roma afirmou que, embora se apegue às bandeiras bolsonaristas, “partido não é tribunal”. E tem mais: o dirigente sabe que a expulsão agradaria os deputados estaduais Vitor Azevedo e Raimundinho da JR, que ficariam livres para entrar numa sigla mais próxima do governo.
Olho nos suplentes
Raimundinho da JR é pré-candidato visto como competitivo à Prefeitura de Dias D’Ávila. Caso vença, o PL se livra de um aliado do PT na Assembleia e pode emplacar mais um bolsonarista convicto na Casa, o suplente Coronel França. Só que o coronel é candidato a prefeito de Teixeira de Freitas. Caso vença, nada muda na Assembleia, uma vez que assumiria Kátia Bacelar (PL), irmã do deputado federal Jonga Bacelar (PL), que já aderiu ao governo Lula (PT) e não dá a mínima para as queixas de Capitão Alden.
Aumento da concorrência
Aliás, o que se diz nos corredores da Assembleia é que, para os representantes legítimos do bolsonarismo, Diego Castro (PL) e Leandro de Jesus (PL), a pior hipótese é que Coronel França assuma a cadeira de deputado. Isso aumentaria a vaidosa disputa pelo protagonismo do discurso conservador na Casa, que já existe entre os dois parlamentares, embora publicamente de forma civilizada. Mas nos bastidores…
No ‘ponto’
A equipe de marketing de Geraldo Júnior (MDB) está fortemente tentada a usar um ponto eletrônico no emedebista durante a convenção que vai homologar a candidatura dele, neste domingo (4), na Arena Fonte Nova. O grupo teme que, apesar do ‘esforço’ do postulante e daqueles que tentam prepará-lo para discursar no evento, o vice-governador descambe, como é de costume, para o “lero, lero” se ficar solto, virando com isso alvo de mais críticas. Uma avaliação de custo-benefício precederá a decisão que for tomada.
Disputa em casa
Como já revelou a coluna, há uma disputa petista antecipada entre a agora deputada federal Elisângela Araújo e o chefe de gabinete Lucas Reis pela preferência do senador Jaques Wagner (PT) na corrida por uma cadeira na Câmara em 2026. O segundo é apontado como nova aposta de renovação do senador e tem, inclusive, comandado o direcionamento das emendas do chefe. Elisângela terá dificuldades até para receber novamente o voto do presidente do PT baiano, Éden Valadares, que articula em favor de Lucas, embora o chefe de gabinete negue qualquer divergência com a deputada.
Força de Adolfo
Presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD) mostrou força na convenção da esposa, Denise Menezes (PSD), no domingo (28), em Campo Formoso. Além de garantir as presenças do governador Jerônimo Rodrigues (PT) e do senador Jaques Wagner (PT), exibiu um vídeo do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), afirmando que estará presente fisicamente na campanha a favor de Denise e contra o prefeito Elmo Nascimento (União), irmão do deputado federal Elmar Nascimento (União).
Gesto de gratidão
Rui havia confirmado presença na convenção de Denise, que comanda voluntariamente o projeto Assembleia de Carinho, no Legislativo baiano. Ele justificou a ausência alegando problemas de agenda. Ao garantir que participará fisicamente da campanha em Campo Formoso, o que não fará nem em Salvador, o ministro faz um gesto de gratidão ao apoio que sempre teve de Adolfo, inclusive para que a ex-primeira-dama Aline Peitoxo se tornasse conselheira no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Queda de altura
Foi publicada no Diário do Legislativo desta quarta (31) a licença médica, por 180 dias, da deputada Maria Del Carmen (PT). O atestado de saúde aponta para uma doença grave que atinge a coluna da petista, provocando fortes dores e “múltiplas quedas da própria altura” nos últimos anos. A suplente Lucinha do MST (PT) foi convocada a assumir o mandato pelo período. Oficialmente, a Assembleia reabre após o recesso nesta quinta (01), mas as sessões só começam efetivamente semana que vem.
Intrigados de Guanambi
Não coloquem na mesma mesa o deputado federal Charles Fernandes (PSD) e a deputada estadual Ivana Bastos (PSD). Além de questões locais em Guanambi, os dois começaram a se desentender quando Ivana cravou que vai concorrer a uma cadeira na Câmara dos Deputados em 2026, se chocando com os interesses do antigo aliado. Os dois, inclusive, nem se cumprimentam mais. Presidente do PSD na Bahia, o senador Otto Alencar deve tratar da questão depois das eleições municipais.
Especulação de Elmar
O deputado federal Leur Lomanto Júnior não acredita no apoio do partido dele, o União Brasil, à reeleição do presidente Lula, em 2026, ainda que os petistas apoiem a candidatura de Elmar Nascimento, líder da legenda, à presidência da Câmara, em fevereiro de 2025. “Defendo a candidatura à Presidência do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que é do partido”, pontuou à coluna. Ele considerou que a hipótese de apoio a Lula, levantada pelo próprio Elmar, não passa de especulação.
Mudança de lado
Embora o símbolo do partido estivesse estampado no convite da convenção de José Ronaldo (União) em Feira, realizada nesta terça (30), o PDT não marcou presença no evento e caminha mesmo para mudar de lado e fechar apoio à candidatura do deputado federal Zé Neto (PT). Os pedetistas ficaram insatisfeitos com a escolha do deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) para a vice, pois havia a promessa de que fariam a indicação.
Neutralidade esquecida
O PT em Coité, região sisaleira, não gostou nada do vídeo gravado esta semana por Jerônimo Rodrigues ao lado da pré-candidata do PSD à Prefeitura, Val. O governador afirmou que estava na torcida pela vitória da aliada, sendo que o PT tem postulante em Coité, o ex-prefeito Assis – por isso, Jerônimo havia prometido ficar neutro na disputa. Também participaram da gravação o vereador Betão, candidato a vice na chapa e expulso do PT por não acompanhar Assis, e o deputado estadual Alex da Piatã (PSD), esposo de Val.
Contramão sisaleira
Em São Domingos, também na região sisaleira, o PT decidiu apoiar a candidatura do ex-prefeito Izaque Rios (MDB) ao Executivo municipal. Em 2022, Izaque caminhou com ACM Neto (União) para governador e chegou a publicar nas redes sociais que “a Bahia não suportava mais tanto descaso” e que “era hora de mudar”. O adversário no município é o atual prefeito Ilário Carneiro (PSD), que tentará a reeleição e, em 2022, marchou com Jerônimo.
Boicote político
Em conversa com a coluna, Ilário afirmou não entender a escolha do PT em “apoiar um adversário do governador, que votou em ACM Neto e Jair Bolsonaro (PL)”. E ainda acusou Izaque, que controla a maioria da Câmara de Vereadores da cidade, de articular para impedir a aprovação de crédito orçamentário especial visando colocar uma escola municipal que custou R$ 8,8 milhões para funcionar. “Tudo isso para tentar me prejudicar, com a ajuda do PT”, declarou o aliado de Otto Alencar.
A “causa” da OAB
A OAB baiana aproveitou o Mês da Advocacia, agora em agosto, para surpreender com o lançamento de uma campanha de outdoor no Estado. Embora não tenha ficado claro quem é a “causa” da instituição – se o cidadão ou o advogado -, está evidente que o grupo que atualmente a comanda se movimenta para tentar se manter no poder nas eleições de novembro, não importa quem seja o seu candidato, que ainda não foi claramente definido.
Pitacos
* A exemplo de ACM Neto em 2022, o prefeito Bruno Reis (União) também se declarou como pardo no registro da candidatura junto à Justiça Eleitoral.
* O ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) homenageou o falecido Herzem Gusmão, ex-deputado e ex-prefeito de Vitória da Conquista, com uma foto antiga em um palanque ao lado de ACM Neto. Os maldosos disseram que bateu a saudade.
* Entre os deputados federais do PP, João Leão é o único que não aceita dialogar com Jerônimo Rodrigues visando a adesão total do partido ao governo do Estado. Embora próximo de Bruno Reis, Cláudio Cajado também já sinalizou que conversa com o petista.
* Ao mesmo tempo em que acusa de autoritárias as manobras do inelegível Isaac Carvalho (PT) para ser candidato em Juazeiro, Davison Magalhães, ex-presidente do PCdoB e secretário de Jerônimo, parabeniza o ditador Nicolas Maduro pela “vitória” no domingo.
* Durante a convenção de Bruno Reis, o ainda magoado deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) tomou cuidado para não aparecer em nenhuma foto ao lado da vereadora Débora Régis (União), candidata em Lauro de Freitas.
* A prefeita de Morro do Chapéu, Juliana Araújo (PDT), acha que merece medalha olímpica pagar o salário dos servidores em dia. Para anunciar a notícia, tentou ‘mitar’ nas redes parodiando Gabriel Medina. É pouco para quem busca o segundo mandato.
* O MDB trabalha com três nomes para a vice do deputado estadual Pancadinha (Solidariedade) em Itabuna: o do presidente municipal da sigla, Diego Pitanga; o do ex-secretário Coronel Serpa e o da ex-vereadora Charliane Souza.
* O prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL), tenta atrair a todo custo para o palanque Raissa Soares (PL), principal liderança bolsonarista no Estado. Ele acredita que assim pode vencer a reeleição em outubro. Os dois romperam após Jânio flertar com o PT.
* O PSDB aposta na eleição de Dudu Magalhães, sobrinho do ex-deputado Jutahy Magalhães, para uma cadeira na Câmara Municipal. Esta semana, Dudu e Jutahy trataram do pleito com Bruno Reis e o antecessor ACM Neto (União).
* Nas contas do deputado federal bolsonarista Capitão Alden, o PL vai eleger de três a quatro vereadores em Salvador. Todos conservadores, assegura. Na lista do partido, entrou até o polêmico Capitão André Porciuncula.
Feridas abertas
Não é só o PSD que anda irritado com o empenho do senador Jaques Wagner (PT) em ampliar o número de prefeitos petistas na Bahia. Há um sentimento em outros partidos de que os movimentos do “bruxo” podem abrir feridas de difícil cicatrização nas eleições de 2026, prejudicando a união do grupo do governador Jerônimo Rodrigues (PT). Isso porque o senador tem subido em palanques do PT em municípios considerados estratégicos onde há outros concorrentes da base.
Trator Wagner
Recentemente, Wagner participou de atos de pré-campanha em cidades como Bom Jesus da Lapa, Ilhéus, Juazeiro e Conceição do Coité. Em Juazeiro, quinto maior colégio eleitoral, o senador foi ao evento do ex-prefeito Isaac Carvalho (PT), mesmo o petista estando inelegível, o que irritou de uma só vez lideranças do PCdoB, do PV, do MDB e do PSB, siglas com pré-candidatos. “Esse trator Wagner pode atrapalhar, em muito, a unidade lá na frente”, avaliou um deputado da base.
Partido puxador
No final da semana passada, num painel eleitoral organizado pelo PT em Salvador, Wagner deixou claro o objetivo em discurso para a militância e os pré-candidatos da sigla. “Nós precisamos aumentar o número de prefeituras do Partido dos Trabalhadores na Bahia inteira. Esse partido é o puxador”, disse. O senador estava ao lado de Jerônimo e do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
Tríplice coroa
Depois desse evento do PT em Salvador, a tríplice coroa petista na Bahia – Wagner, Jerônimo e Rui – se reuniu reservadamente no Palácio de Ondina, a convite do governador. Segundo informações de bastidor, os três estão em sintonia com o projeto de fortalecer o partido nas eleições municipais. O pleito de 2026 também deve ter virado assunto, uma vez que Wagner colocou, logo depois, Rui no páreo na corrida por uma das cadeiras ao Senado, como revelou o Política Livre (clique aqui para ler).
Bandas do sertão
Quem anda irritado com a “sede de poder” do PT nas eleições municipais é o deputado federal Ricardo Maia (MDB). Nos dois principais redutos do parlamentar – Tucano e Ribeira do Pombal –, os petistas lançaram pré-candidatos com baixa pontuação nas pesquisas, enquanto o parlamentar, que é da base de Jerônimo, tem dois prefeitos na disputa pela reeleição: Ricardo Maia Filho (MDB) e Eriksson Silva (MDB). O deputado acha que é tratado como oposição.
Chilique no oeste
Secretária estadual de Desenvolvimento Urbano, Jusmari Oliveira (PSD) deu um chilique no lançamento da pré-candidatura do ex-deputado federal Tito (PT) à Prefeitura de Barreiras, no final da semana passada. Irritada ao saber da iminência do anúncio de que o vice do seria Emerson Cardoso (Avante), chegou a bater boca com o chefe da Casa Civil, Afonso Florence (PT). A cena aconteceu no fundo do palco do palanque do evento. O secretário estadual e Relações Institucionais, Jonival Lucas, foi testemunha.
Golpe no estômago
O episódio foi tão constrangedor que Jusmari, tão indignada que teria ameaçado um desmaio, sequer discursou no evento, que contou com a presença de Jerônimo. A secretária tinha certeza de que caberia a ela, que retirou o nome da disputa para apoiar Tito, a indicação do vice. Emerson, por sinal, ocupa o posto atualmente na gestão do prefeito Zito Barbosa (União), com quem rompeu porque foi preterido de ser lançado sucessor. Após o rompimento, ele trocou o União Brasil pelo Avante.
Puxadinho do União
O PL, mesmo sendo o partido com mais tempo de TV e fundo eleitoral, acabou se tornando uma espécie de “puxadinho” do União Brasil na Bahia. Nos dez maiores municípios, vai apoiar candidatos do grupo de ACM Neto em sete. Apenas em uma (Porto Seguro), o cenário pode se inverter. A sigla que cresceu sob o espectro bolsonarista tem hoje apenas cerca de 20 pré-candidatos a prefeito em solo baiano, onde o presidente João Roma almeja disputar novamente o governo em 2026.
Lupa no público
Adversários do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) garantem que o emedebista está criando volume nos eventos de pré-campanha convidando lideranças políticas e militantes de movimentos da esquerda oriundos da Região Metropolitana de Salvador e do interior do Estado. Aliados do emedebista, por sua vez, garantem que que isso é pura maldade e não passa de inveja da concorrência.
Tática militar
Depois da exitosa operação para retirar pré-candidatos a vereador de legendas da base de Geraldo Júnior, aliados do prefeito Bruno Reis (União) articulam agora um segundo movimento para minar o adversário na chapa proporcional: convencer uma parte dos postulantes a uma cadeira na Câmara Municipal do lado emedebista a desistir da disputa até as convenções. O foco é diminuir ainda mais o “exército” do emedebista nas ruas.
Ringues da cidade
Os vereadores de Salvador entram em recesso de meio de ano nesta quarta-feira (19), quando a Câmara Municipal vota a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) da Prefeitura, pedidos do Executivo para alterações em empréstimos já aprovados e proposições de autoria dos próprios edis, entre moções, honrarias e indicações. Ou seja, a partir de agora e até o início de agosto o clima de disputa eleitoral, que tem sido o motivo de acaloradas discussões em plenário, deve se intensificar nos bairros (ringues) da cidade.
Servir ao chefe
O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz (PSDB), acredita que o vereador licenciado Henrique Carballal (PDT), ex-presidente da CBPM, quer agradar “aos chefes” ao dizer que lideranças do tucano estariam apoiando Geraldo Júnior. “Enquanto eu trabalho para servir ao povo, e não a qualquer político, acho que ele, a quem não vejo há muito, quer ser visto e servir a quem ele segue hoje. Mas não me incomodo com isso, e nem fico surpreso ou magoado”, garantiu.
Igual a Carletto
Questionado esta semana pela coluna sobre o G10 da Assembleia e o senador Ângelo Coronel (PSD), o também senador Otto Alencar (PSD) garantiu que o intuito do correligionário é “ajudar o governo Jerônimo”, e não pressionar. “O grupo tem, em sua maioria, deputados estaduais que não votaram conosco em 2022. Coronel fez a mesma coisa que Ronaldo Carletto (presidente do Avante na Bahia), que filiou prefeitos que também não estiveram conosco em 2022. Aí todo mundo vai estar junto em 2026”.
Pauta coletiva
Coronel, por sinal, se encontrou na semana passada, em Brasília, com Jerônimo. A reunião foi uma prévia antes de o senador levar o G10 ao governador. O bloco dos deputados prepara uma pauta conjunta de reivindicações para levar ao morador do Palácio de Ondina. A ideia é evitar que a conversa fique concentrada em temáticas individuais. O grupo não descarta pleitear o comando de uma secretária ou estrutura de segundo escalão.
Herança maldita
Presidente do Solidariedade na Bahia, o deputado estadual Luciano Araújo garante que a prisão do comandante nacional do partido, Eurípedes Gomes Júnior, não afeta a legenda na Bahia. Isso porque Eurípedes era dirigente do Pros, sigla incorporada pelo Solidariedade. “Fizemos uma fusão, e não uma incorporação, por isso não herdamos eventuais problemas legais do Pros. Então, não afeta o nosso partido”, assegurou à coluna.
Pitacos
* Carlos Muniz acredita que a disputa na eleição proporcional será maior no União Brasil e no Republicanos do que no partido dele, o PSDB.
* “Nesses partidos há muitos candidatos de dez mil votos. Na PSDB, o cenário é competitivo, mas a dificuldade é menor”, disse à coluna. Ele mantém o calculo de que a federação formada pelos tucanos com o Cidadania elege de cinco a sete edis.
* Em discurso ontem (18) na Assembleia, o líder da oposição, Alan Sanches (União), disse que a base de Jerônimo tem 43 parlamentares. Na verdade, o número correto é 42. Ato falhou ou Alan já contabiliza no governo o colega Marcinho Oliveira (União)?
* Marcinho, por sinal, votou na sessão desta terça (18) a favor da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada por Jerônimo, contrariando a oposição, que foi contra.
* Aliás, irônico foi ver o PT criticar as ameaças do União Brasil de punir Marcinho pela proximidade com Jerônimo e, ao mesmo tempo, fazer o mesmo em relação ao vereador petista Tiago Ferreira porque o edil foi a uma inauguração com Bruno Reis.
* Sem apresentar qualquer dado concreto, o deputado Hassan (PP) utilizou o plenário da Assembleia para dizer que estão errados os dados do Atlas da Violência, divulgados esta semana pelo Ipea e Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
* Hassan ficou chateado pelo fato de Jequié, principal reduto eleitoral do parlamentar, ocupar hoje a posição de segunda cidade mais violenta do país. Como é da base de Jerônimo, não quis cobrar ações do governo do Estado.
* Depois de perder a disputa pela cadeira no TCM, no início deste ano, o deputado Fabrício Falcão (PCdoB) decidiu “mergulhar”. Sumiu tanto dos debates em plenário quanto da mídia.
* O Conselho de Ética da Assembleia, presidido pelo deputado Vitor Bonfim (PV), segue parado enquanto o deputado Binho Galinha (PRD), acusado de chefiar uma milícia em Feira de Santana, já planeja até fortalecer as bases nas eleições de outubro.
* Presidente do PV na Bahia, Ivanilson Gomes calcula que o partido vai lançar entre 25 e 30 candidatos a prefeito nas eleições deste ano.
Audiência com Jero
O senador Angelo Coronel (PSD) e o chamado G10 da Assembleia, bloco informal que lidera, devem se reunir ainda esta semana, pela primeira vez, com o governador Jerônimo Rodrigues (PT). A informação foi confirmada à coluna por uma fonte do PP. Na pauta do encontro, o atendimento às demandas dos deputados, que esperam um tratamento melhor do Palácio de Ondina em questões como o pagamento de emendas, intervenções em municípios antes do período eleitoral e indicações para cargos.
Secretaria na mira
Ao menos neste momento, o G10 não almeja uma secretaria. Mas isso não está fora do horizonte do grupo formado pelos deputados Angelo Coronel Filho (PSD), Niltinho (PP), Hassan (PP), Felipe Duarte (PP), Luciano Araújo (Solidariedade), Raimundinho da JR (PL), Vitor Azevedo (PL), Nelson Leal (PP), Antônio Henrique Júnior (PP) e Laerte do Vando (Podemos). “Nomes temos para indicar. Quem sabe, mostrando nossa fidelidade ao governo, isso possa acontecer em 2025”, disse a mesma fonte.
Tom de ameaça
Na semana antes da criação do G10, Jerônimo já havia demonstrado irritação com as cobranças do PSD, cujos deputados também seguem insatisfeitos com o governo. Em tom ameaçador, o governador disse à líder da legenda na Assembleia, Ivana Bastos, que considerou os dois movimentos como um ataque ao governo e que não esqueceria disso. A deputada afirmou que nada poderia fazer em relação ao G10. Depois, Jerônimo chegou a dizer a um parlamentar que se arrependeu da forma como tratou Ivana.
Panos quentes
Apesar do arrependimento, o senador Otto Alencar, presidente do PSD baiano, que tem atuado para acalmar os ânimos dos aliados insatisfeitos com o governo, disse a Coronel para não envolver o partido nas articulações do G10, no que foi atendido de pronto, tanto que o líder do grupo mudou o discurso e passou a desconsiderar o ingresso de correligionários da sigla no bloco – além do próprio filho, um dos idealizadores. Isso ficou claro na entrevista de Coronel ao Política Livre (clique aqui para ler).
Poder da caneta
Ao procurarem Coronel, os deputados do G10 esperam justamente que, a exemplo do que Otto faz no PSD, uma liderança influente possa atuar em defesa do grupo junto ao governo estadual. Mas há outros fatores de interesse, inclusive o fato de Coronel ser o relator do Orçamento da União em 2025, com o discurso municipalista de que pretende prestigiar as prefeituras com verbas federais.
Fechados com Adolfo
Embora o presidente da Assembleia, Adolfo Menezes (PSD), tenha demonstrado certo incômodo com a articulação de Coronel, classificada pelo deputado como “desnecessária”, o G10 e o senador estão fechados com a reeleição do parlamentar no comando da Casa. A questão interna no grupo será administrar as vaidades, sobretudo na disputa pela vice, cargo que se torna ainda mais importante mediante a insegurança jurídica de um terceiro mandato de Adolfo na presidência.
Kamikaze
Segundo informações chegadas à coluna, o presidente do Avante na Bahia, Ronaldo Carletto, foi dispensado da liderança do bloco G8, um dos que deu origem ao G10, porque nunca teve a mesma firmeza de Coronel na defesa dos interesses do grupo. Apesar disso, os deputados Binho Galinha (PRD) e Patrick Lopes (Avantes), que eram do antigo G8, optaram por não seguirem sob a liderança do senador. “Carletto não é kamikaze igual a Coronel”, comentou um aliado.
Planos de Carletto
Aliás, no meio político o que se diz é que Carletto quer ver Coronel limado da chapa majoritária em 2026. O presidente do Avante estaria trabalhando com o cenário em que o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), concorra ao Senado, para virar seu primeiro suplente e ter a possibilidade concreta de assumir o mandato caso o petista siga no Executivo num eventual segundo mandato do presidente Lula (PT). Carletto, no entanto, também aceitaria a posição de vice de Jerônimo.
Gelo suíço
Quem presenciou o encontro, em um hotel de Vitória da Conquista, no último final de semana, entre o presidente do PL baiano, João Roma, e o deputado estadual Vitor Azevedo, do mesmo partido, estranhou o clima frio entre os amigos. Roma esteve na cidade para participar de um encontro da sigla, do qual Azevedo, mesmo tendo crescido e fazendo política por lá, não foi comunicado. Quando convidado a tirar uma foto no lobby do hotel, o deputado recusou, gerando mal estar. A prefeita Sheila Lemos (União), que tem o apoio do PL, foi uma das testemunhas da cena.
Olho nos redutos
O deputado estadual Vitor Bonfim (PV), cada vez mais convencido de que não tem chances de ser o próximo presidente da Assembleia, planeja disputar uma cadeira na Câmara Federal em 2026. Para isso, está de olho nos redutos do deputado federal licenciado e atual secretário estadual de Infraestrutura, Sérgio Brito, que planeja ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) na próxima vaga de indicação do governador, em 2025.
One choice
Um jovem rapaz que até então todos achavam atuar no ramo de delicatessen e cozinha industrial no Pólo parece estar buscando um passaporte para a Lemos de Brito. Como nem sempre a primeira escolha é a mais acertada, ele resolveu abrir uma empresa de entretenimento para usar como fachada para, segundo se comenta na praça, lavagem e sonegação.
Travessura
Por causa da travessura do rapaz, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal já teriam sido acionados. Os mais sábios o advertem para o risco de sua língua solta trazer grandes problemas. Aliás, na hora da lavagem, segundo o que se comenta, não ficará “peruca” nenhuma na cabeça quando se descobrir tudo que o boquirroto anda falando por aí.
Penas para o alto
A disputa na federação PSDB/Cidadania por cadeiras na Câmara Municipal de Salvador promete ser uma das mais intensas. Nas contas dos entendidos, as duas legendas irão emplacar cinco vagas. Uma já seria do presidente da Casa, o tucano Carlos Muniz. A outra é disputada pelos atuais vereadores Cris Correia, Téo Senna e Daniel Alves, além dos suplentes com potencial como Tia Jovi, Rodrigo Amaral e coronel Humberto Sturaro.
Competição acirrada
Do grupo acima, o comentário é que Téo Senna tem uma reeleição tranquila. Ele deve, no entanto, perder alguns votos para a presidente do Cidadania na Bahia, Isabela Souza, pré-candida tida como forte, cujo marido foi assessor de Téo e conhece o “caminho das pedras” nos redutos do tucano. No PSDB, também podem surpreender nomes como Carol dos Animais e Dudu Magalhães, sobrinho do ex-deputado federal Jutahy Magalhães.
Situação delicada
Do grupo dos quatro vereadores do PSDB, quem tem a reeleição considerada mais difícil é Cris Correia, ligada ao empresário João Gualberto, ex-deputado federal e ex-gestor de Mata de São João. Isso porque a edil perdeu a força que tinha junto à Secretaria Municipal de Educação quando o prefeito Bruno Reis (União) tirou o comando da pasta dos tucanos na reforma administrativa.
Potencial
No Cidadania, a presidente da legenda na Bahia, Isabela Souza, é encarada com potencial e teria apoios importantes na Prefeitura, onde já trabalhou. Além disso, o ex-vereador Adriano Meirelles, que trocou o Solidariedade pelo ninho tucano, garante que vai para a briga. “Eu gosto assim, quando não estou entre os favoritos”, declara.
Pitacos
* Na disputa por redutos eleitorais na capital entre os vereadores Anderson Ninho (PDT) e Kiki Bispo (União), o deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT) prestou solidariedade ao aliado pedetista. “Continue firme na luta”, afirmou.
* Em Lauro de Freitas, a vereadora Débora Régis (União), pré-candidata ao Executivo municipal, recebeu o apoio do Solidariedade, ticando a sigla da base da prefeita Moema Gramacho (PT).
* O deputado estadual Zó (PCdoB) tem sido aconselhado por prefeitos e lideranças próximas a desistir da pré-candidatura à Prefeitura de Juazeiro. Ele estaria deixando as bases em outros municípios focado num projeto que não deve prosperar.
* Na avaliação de lideranças do próprio PCdoB, Jerônimo vai apostar, em Juazeiro, no ex-prefeito Isaac Carvalho (PT), mesmo correndo o risco de ver o nome do petista ser vetado pela Justiça Eleitoral.
* Por falar em Juazeiro, o MDB lança nesta sexta-feira (14) a pré-candidatura do empresário Andrei da Caixa no município. Outro postulante, o deputado estadual Roberto Carlos (PV), que segue firme na briga, já confirmou presença.
* A Bahia Farm Show, que acontece em Luis Eduardo Magalhães, foi um dos motivos da ausência dos deputados das comissões da Assembleia na terça (11) – não houve quórum em nenhuma.
* Um grupo estimado entre seis e sete deputados foi ao oeste. Ou seja, outros simplesmente preferiram ficar no interior e antecipar o clima de recesso junino. Afinal, havia acordo entre governo e oposição para as votações em plenário.
* Antes de passar mal e ser submetido a um cateterismo, o deputado estadual Ricardo Rodrigues (PSD) foi aconselhado pelo correligionário Alex da Piatã (PSD) a fazer um check-up mais profundo em São Paulo, Rodrigues já vinha se queixando de cansaço.
* Ao apresentar um projeto de lei para garantir que o governo distribua gratuitamente Ozempic e Moujaro para pacientes crônicos, Marcinho Oliveira (União) passou a ser chamado de “representante dos gordinhos” na Assembleia. Sabido, ele gostou.
Impulso para Geraldinho
A decisão do morador do Palácio de Ondina, Jerônimo Rodrigues (PT), de tirar Henrique Carballal do comando da CBPM para colocá-lo como coordenador executivo da campanha do vice-governador Geraldo Júnior (MDB) em Salvador demonstra que a cúpula petista decidiu de fato se empenhar na tentativa de fazer com que o emedebista cresça na disputa contra o prefeito Bruno Reis (União). O cenário começou a mudar de fato quando o senador Jaques Wagner (PT) entrou para valer na campanha.
Reforço evangélico
Além de Carballal, quem também deixa o cargo no governo do Estado para trabalhar com Geraldo Júnior é o superintendente da Defesa Civil, Heber Santana (Podemos). Evangélico ligado à Assembleia de Deus e ex-vereador da capital, Heber, que até o segundo turno do pleito de 2022 era aliado de ACM Neto (União), terá a missão de reforçar a presença do emedebista junto ao público evangélico. A exoneração dos dois deve sair ainda até esta quinta (06).
Promessa refeita
Outro que foi convocado a participar de maneira mais decisiva da campanha, mas sem deixar o cargo que ocupa no Estado, é o presidente da Conder, José Trindade (PSB), que é ligado ao ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). Ontem (04), numa reunião entre Geraldo Júnior e vereadores aliados, ficou acertado que o dirigente irá se dedicar mais para que as obras da companhia em Salvador solicitadas pelos edis sejam intensificadas. A promessa é antiga, mas fontes informaram à coluna que agora é para valer.
Vice e invencionice
A escolha da secretária de Assistência Social, Fabya Reis, para a vice de Geraldo Júnior só foi definida na noite de ontem, embora a especulação seja antiga e tenha sido levantada pela primeira vez por este Política Livre como uma preferência do ex-ministro Geddel Vieira Lima, patrono da candidatura de Geraldo Jr.. Aliados do Palácio de Ondina garantem que a presidente da Bahiafarm, Ceuci Nunes, que tem ligações familiares com o grupo Bruno Reis, foi “invenção de uma ala petista”. “Ela nunca foi cogitada pelo governador, ainda mais diante do nome de Fabya, que tem mais penetração social, além de ser negra”, afirmou um aliado importante de Jerônimo.
MST dentro
Quem levou a melhor na disputa entre as correntes petistas pela vice de Geraldo Júnior foi o deputado federal Valmir Assunção (PT), a quem Fabya é ligada desde os tempos em que era militante do MST no extremo-sul baiano. Quem levou a pior foi o deputado federal Jorge Solla (PT), que apostava em Ceuci. O vice-governador, cuja candidatura chegou a ser criticada no início da pré-campanha pelo Movimento dos Sem-Teto, agora tem os sem-terra ao lado, o que deve ser alvo de críticas dos mais conservadores.
Preferência emedebista
O MDB, por sua vez, acabou ficando com a vice que desejava. Embora sempre tenham deixado claro que a decisão cabia ao PT, ao governador Jerônimo Rodrigues e aos partidos aliados, os irmãos Vieira Lima nunca esconderam a preferência por Fabya Reis. Para eles, o perfil de mulher negra, petista e ligada aos movimentos sociais equilibra e fortalece a chapa, além de garantir o maior engajamento das lideranças de esquerda na campanha.
Comunistas satisfeitos
Presidente do PCdoB baiano, Geraldo Galindo disse à Radar do Poder que o partido também aprovou a escolha de Fabya Reis. Ele lembrou que os comunistas nunca indicaram oficialmente um nome para a vice de Geraldo Júnior. “O que para nós é mais importante é ter um espaço na coordenação política da campanha. Para isso, já escalamos nosso presidente municipal, Jurandir Júnior”, pontuou.
Gelo e desdém
ACM Neto (União) e o deputado Félix Mendonça Júnior (PDT) se encontraram publicamente pela primeira vez após o imbróglio envolvendo a filiação da vereadora de Lauro de Freitas Débora Regis (União) no evento de lançamento da pré-candidatura à reeleição do prefeito Bruno Reis. Quem estava perto disse que o clima entre os dois era gélido. Mas quem fez caretas de desdém durante o discurso de Neto foi o presidente da Câmara, Carlos Muniz (PSDB).
Neto emburrado
Quem também fez cara feia no evento de Bruno Reis foi o próprio ACM Neto, quando o prefeito anunciou a permanência de Ana Paula Matos (PDT) na chapa à reeleição, o que não foi surpresa para ninguém. O Política Livre flagrou o líder do União Brasil na Bahia meio emburrado enquanto os demais festejavam. Até o deputado federal Leo Prates (PDT), o preferido de Neto para a vice, disfarçou melhor.
Espaços preservados
O Republicanos obteve a garantia de Bruno Reis de que vai continuar ocupando os mesmos espaços num eventual segundo mandato do prefeito. Esse foi um dos pontos para que os bispos da Universal aceitassem abrir mão da vice e apoiar Ana Paula. O partido comanda hoje as secretarias de Infraestrutura e Manutenção, além da Companhia de Desenvolvimento Urbano (Desal). São verdadeiras máquinas de conquistar votos.
Pedido de expulsão
Comunicador bolsonarista baiano, o apresentador Thimoteo Oliveira, da rádio digital conservadora Brado, pediu ao presidente do PL no Estado, João Roma, que expulse os esquerdistas do partido, citando os deputados estaduais Vitor Azevedo e Raimundinho da JR, aliados do governador. Segundo o comunicador, se Roma não agir rápido, a sigla vai encolher ainda mais nas eleições municipais na Bahia.
Centrão da Assembleia
Ao se unirem em um novo bloco informal na Assembleia, agora composto de dez, os deputados do PP, PL, Solidariedade e Podemos oficializam de vez a criação do Centrão na Casa. A exemplo do que ocorre na Câmara Federal, são parlamentares com interesses políticos diversos, mas que se uniram para pressionar o governo nas votações em troca de benesses.. Na Câmara, o líder do grupo é o presidente Arthur Lira (PP-AL). Na boa terra, até o momento foi o senador Ângelo Coronel (PSD), que sempre teve o perfil de Centrão.
Líder destituído
Vale lembrar que o primeiro bloco informal da Assembleia, o G8, tinha como uma espécie de líder e idealizador o ex-deputado federal Ronaldo Carletto, presidente estadual do Avante, partido que mais cresceu na Bahia no prazo de filiações. Na nova configuração, na qual entraram alguns parlamentares e saíram outros, parece que o dirigente foi destituído do posto. Carletto queria se fortalecer para tentar ser candidato ao Senado em 2026 pela base governista. Coronel tem o mesmo objetivo.
Candidaturas colocadas
Líder da oposição na Assembleia, o deputado Alan Sanches (União) vislumbra quatro colegas como os mais interessados em suceder o presidente da Casa, Adolfo Menezes, caso o próprio não viabilize a reeleição: Niltinho (PP,), Nelson Leal (PP), Ivana Bastos (PSD) e Rosemberg Pinto (PT). Ele acredita, no entanto, que o favorito ainda é Adolfo. A disputa pelo comando do Legislativo deve voltar à pauta após as eleições municipais.
Na lata
Em Juazeiro, no último sábado (01), durante o lançamento da pré-candidatura de Isaac Carvalho (PT) a prefeito, Jaques Wagner deixou o deputado estadual Roberto Carlos (PV), presente no ato, constrangido. Wagner disse, na lata, em discurso, que o “verde”, que também é postulante ao cargo, deveria abrir mão de entrar na disputa para apoiar o petista. “Você, que é presidente de clube de futebol, sabe que só se ganha em equipe”, disse o senador. Na mesma semana, Roberto Carlos havia feito um discurso pedindo o contrário.
Pitacos
– Henrique Carballal pretende conversar ainda hoje (05) com o governador Jerônimo Rodrigues sobre o substituto na CBPM. Quer emplacar um nome da própria confiança. Depois da campanha, o vereador licenciado deve retornar ao posto.
– Com a entrada de Carballal na coordenação geral da campanha de Geraldo Júnior, a deputada federal Lídice da Mata (PSB), que vinha exercendo a função, foi “rebaixada” para o posto de coordenadora política.
– Mas se engana quem pensa que Lídice ficou chateada com isso, pois o desejo dela sempre foi o de ter uma participação mais de bastidor e menos operacional, até para que tenha tempo também de cuidar das disputas do PSB no interior.
– Aliás, Lídice tem jogado duro nas críticas à PEC das Praias. Nas redes, ela disse que enquanto Vini Júnior brilha nos gramados e na luta contra o racismo, Neymar, defensor da proposta, quer privatizar o litoral.
– Se ouviu risos de edis quando, no lançamento da pré-candidatura de Bruno Reis, o vereador Átila do Congo foi chamado ao palco como presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB) na Bahia.
– Presidente do Republicanos na Bahia, o deputado federal Márcio Marinho tem garantindo aos pré-candidatos a vereador da sigla em Salvador que ao menos dois eleitos irão para o Executivo num segundo mandato de Bruno. Injeção de ânimo!
– O ex-ministro Geddel Vieira Lima anda de boa com a vida. Publicou nas redes sociais uma foto em Praia do Forte comemorando o aniversário de um amigo num show de Durval Lélis.
– A deputada estadual Ivana Bastos (PSD) já tem um plano B caso não consiga se viabilizar como a próxima presidente da Assembleia: concorrer a uma cadeira na Câmara Federal nas eleições de 2026. Já avisou a alguns colegas da pretensão.
– O gordo fundo eleitoral do PL deve fazer José Ronaldo (União), pré-candidato a prefeito de Feira, aceitar ter como vice um nome indicado pela sigla bolsonarista, descartando o PDT.
– O PT lança no domingo (09) a pré-candidatura de Ioná Queiroz à Prefeitura de Camamu, na Costa do Dendê. Ex-prefeita, ela era superintendente na Secretaria das Mulheres do governo baiano.