Foto: Divulgação/Arquivo
A chapa que pede a cassação é liderada pelos candidatos a presidente, Ana Patrícia, e vice, Carlos Tourinho 24 de novembro de 2021 | 07:51

No dia da eleição, Ana Patrícia pede cassação de Daniela Borges alegando fraude eleitoral

exclusivas

A Chapa OAB de Coração, liderada pela advogada Ana Patrícia Dantas Leão e pelo advogado Carlos Tourinho, pediu, em representação à comissão eleitoral, a cassação do registro do grupo da situação, representado por Daniela Borges. De acordo com a peça, Daniela cometeu fraude eleitoral no momento em que admitiu a inscrição da advogada Dandara Amazzi Lucas Pinho na chapa. Segundo a oposicionista, Dandara era servidora comissionada da Câmara Municipal de Salvador e não estava exonerada no momento que foi inserida na disputa.

Além disso, segundo a mesma representação, exame da documentação apresentada pela chapa situacionista apresenta falsificação de data. “Um dos documentos juntados por Dandara no pedido de exoneração da Câmara Municipal de Salvador apresenta nítida hipótese de fraude mediante adulteração da data de envio da mensagem de e-mail com pedido de exoneração para fins de desincompatibilização”, observa o documento apresentado à Comissão Eleitoral da OAB baiana.

Segundo a chapa OAB de Coração, “isso fica evidenciado quando se nota que, nas imagens juntadas aos autos do processo de registro de candidatura, a data de envio do e-mail é absolutamente incongruente com o calendário, já que – de acordo com o print – a mensagem havia sido enviada no dia 22 de outubro de 2021, mas, incoerentemente, consta que o dia da semana seria uma segunda-feira”.

Para Ana Patrícia, é “nítida a atitude de chicana promovida por Daniela durante o processo eleitoral”. “A representada Dandara Pinho, após ter sido exonerada de forma retroativa e utilizando-se de um documento fraudulento para a sua comprovação fora nomeada, imediatamente, ainda durante o processo eleitoral, em Comissão no Estado da Bahia, mormente na Secretaria de Cultura, conforme Diário do Estado do dia 11 de novembro de 2021”, elenca o documento.

Além do reconhecimento da cassação do registro da candidatura e do reconhecimento de fraude, a chapa pede que, caso a decisão saia após o pleito, “seja desconstituído todos os mandatos obtidos pela Chapa Representada, dos titulares e dos suplentes e, via de consequência, considerar nulos todos os votos atribuídos”.

Leia também: Em lance mais recente contra Luiz Viana, OAB nacional designa observador eleitoral para pleito de amanhã na Bahia

André Godinho troca apoio a plano de derrota política de Luiz Viana por indicação da OAB nacional ao STJ

Comentários